Somos a Associação de Cooperação Técnica para o Desenvolvimento Humano - Outro Olhar, fundada em 2008, a partir da ideologia e determinação de diversos profissionais de várias áreas do conhecimento com vasta experiência em projetos ligados ao terceiro setor.

Bem Vindos ao nosso Espaço!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Resultado do processo seletivo “Sementes para o Crescimento”

Muitos foram os inscritos para o processo seletivo do projeto sementes para o crescimento, entre eles pessoas de Guarapuava, Curitiba e Ponta Grossa. Para o edital de voluntário não indígena foi selecionado o estudante de Direito da Faculdade Campo Real, Jauri Rodrigues de Oliveira Júnior.
Agradecemos a todos os inscritos e parabenizamos o escolhido, desejamos boa sorte e um bom trabalho.
Informamos ainda, que o resultado do edital que selecionará um indígena da etnia Guarani, será disponibilizado até a próxima quinta feira dia 22/12/11.

Por, equipe Outro Olhar

domingo, 4 de dezembro de 2011

Entrevistas para vídeo institucional

O projeto Oindio: Cultura e oportunidade na rede, apoiado pelo Oi Futuro, foi escolhido juntamente com outras três instituições para participar do vídeo institucional do Oi Futuro e entre os dias 23 e 25 de novembro foram realizadas as primeiras entrevistas com alguns dos participantes do projeto.
E as conversas revelaram boas surpresas, nas palavras dos jovens, as atividades do projeto ajudaram na valorização do modo de ser guarani, por muitos esquecida e consequentemente na autoestima pessoal e das comunidades.
Agradecemos à receptividade e colaboração de todos durante as entrevistas.
por: Equipe Outro Olhar

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Processo seletivo para o projeto “Sementes para Crescimento”


O projeto “Sementes para Crescimento” é resultado da parceria existente entre  a Associação Outro Olhar e a Associação de promoção Social Joint, com sede em Milão na Itália. A iniciativa selecionará dois voluntários, sendo um indígena da etnia Guarani e um não indígena, para realizarem trabalho voluntário no centro Panta Del Rei, que fica localizado próximo a Roma na Itália.
Os serviços a serem prestados vão desde, trabalhos com plantas em horta, com animais, construções, organização de eventos, entre outros.
As inscrições estarão abertas no período de 28/11/2011 até 10/12/2011. Os interessados deverão ler atentamente os anexos e editais (disponíveis no site www.oindio.org  a partir do dia 28/11) sendo um destinado ao candidato indígena e outro para o não indígena,  preencher e enviar a ficha de inscrição para o E-mail: associacaooutro.olhar@yahoo.com.br  até a data  de 10/12/2011 impreterivelmente.
Salientamos que os selecionados não terão despesas com passagens, hospedagem e alimentação, mas caso haja desistência, deverão reembolsar os valores gastos com os bilhetes de passagem.
Dúvidas e outros esclarecimentos podem ser solicitados pelo telefone  42 3627 3897 (com a equipe da Outro Olhar) em horário comercial das 08:30 às 17:00 h.

Boa sorte a todos!

Att: Associação Outro Olhar

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A preocupação com o atendimento de saúde aos povos indígenas

       Durante a realização das visitas técnicas em aldeias do Paraná e Santa Catarina nos últimos meses, nos deparamos em muitas das comunidades atendidas com a ausência de profissionais e atendimentos na área saúde. Isto deve-se as mudanças realizadas pelo Governo Federal nesta área, anteriormente os serviços de saúde para os povos indígenas eram prestados pela Funasa - Fundação Nacional de Saúde que mantinha convênios com a Associação Rondon Brasil.
       Desde 2010 a saúde indígena vem passando por estruturações e criou-se a Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI – área do Ministério da Saúde para coordenar e executar o processo de gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena em todo Território Nacional. A Sesai tem como missão principal a proteção, a promoção e a recuperação da saúde dos povos indígenas e exercer a gestão de saúde indígena, bem como orientar o desenvolvimento das ações de atenção integral à saúde indígena e de educação em saúde segundo as peculiaridades, o perfil epidemiológico e a condição sanitária de cada Distrito Sanitário Especial Indígena - DSEI, em consonância com as políticas e programas do Sistema Único de Saúde – SUS.
Cabe a Sesai coordenar e avaliar as ações de atenção à saúde no âmbito do Subsistema de Saúde Indígena; promoção, articulação e a integração com os setores governamentais e não governamentais que possuam interface com a atenção à saúde indígena. É responsabilidade da Secretaria também identificar, organizar e disseminar conhecimentos referentes à saúde indígena e estabelecer diretrizes e critérios para o planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações de saneamento ambiental e de edificações nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
Ressaltamos que, no momento, algumas indefinições acometem a população indígena, como por exemplo: em determinadas aldeias a população indígena deixa de ter seu atendimento na comunidade e precisa deslocar-se para a sede dos municípios, o que dificulta e restringe o atendimento. Segundo o Ministério da Saúde o atendimento aos povos indígenas deverá ser incorporado aos poucos ao atendimento prestado pelo SUS - Sistema Único de Saúde. Enquanto os trâmites legais para isso não acontecem, esperamos medidas emergenciais que amenizem a situação e atendam a todos com humanização e qualidade, pois em se tratando de saúde ninguém pode esperar e decidir o momento para adoecer.

Por: Silmara Ap. Walendorff – Assistente  Social

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Oficinas projeto Oindio: Cultura e Oportunidade na Rede

As atividades do projeto Oindio: Cultura e Oportunidade na Rede estão a todo vapor, destacamos a realização das oficinas de vídeo que aconteceram no final de outubro nas aldeias de Lebre e Añetete. O empenho e a motivação dos jovens tem sido primordial na realização das filmagens.
Salientamos a importância e a participação dos envolvidos em todas as fases do projeto, desde o planejamento das atividades, na escolha das lendas/histórias, na construção dos roteiros, tudo baseado na cultura Guarani.

Evidenciamos ainda a participação e o envolvimento dos professores, diretores e comunidade em geral nas oficinas, e assim tem ocorrido em todas as aldeias envolvidas diretamente no projeto oindio, ou seja, as comunidades de Limeira, Lebre, Palmeirinha do Iguaçu e Tekoha Añetete, estão de parabéns pelo comprometimento e pela escolha de suas lendas/histórias.
Sem dúvida as ações que estão sendo desenvolvidas são vistas como um importante meio de resgate e preservação da cultura Guarani. O uso das tecnologias de informação e comunicação tornou-se um forte instrumento e  aliado no processo de transformação social entre as comunidades guaranis. Além de demonstrar  para o mundo a cultura, serve também como um incentivo aos anciões das aldeias, que as utilizam para registrar e assim repassar às futuras gerações toda a sabedoria contida na etnia Guarani do Sul do Brasil.
Por: Silmara Ap. Walendorff - Equipe Outro Olhar

sábado, 22 de outubro de 2011

Batismo de Ervas: relatos de uma experiência

O respeito às diversas culturas é sinônimo de humanidade. Somos um planeta de uma riqueza cultural fantástica. Respeitar o diferente, compreender que não há melhores, que não há um único certo, é o que a humanidade está precisando aprender. Não é preciso que todos pensem iguais, que todos tenham as mesmas crenças; não é preciso dominar para impor; o que é preciso é respeitar.
A cultura indígena, principalmente a do Sul do Brasil, foi e é, incentivada a sua 'desconstrução', seja inicialmente pelas 'reduções jesuíticas', seja atualmente pela 'sociedade do consumo'. Nesse contexto, são de extrema importância as cerimônias tradicionas que algumas comunidades indígenas realizam.
Tive a oportunidade de acompanhar, na comunidade de Palmeirinha do Iguaçu, a cerimônia do Batismo de Ervas, agradeço a confiança da comunidade na equipe Outro Olhar, assim como o privilégio de poder participar e acompanhar toda a atividade, desde a sua preparação.
De acordo com as lideranças da comunidade, esta é a primeira das quatro cerimônias que se realizam durante o ano. São cerimônias de agradecimento, purificação e benção. Esta primeira chamada de Batismo de Ervas, acontece na primavera, tem como principal planta a erva-mate, que é colhida e sapecada pelos homens e moida e socada pelas mulheres. São dois dias de atividades e durante o segundo dia é realizado o batismo das crianças que ainda não receberam o nome guarani. A segunda cerimônia é realizada na colheita do milho, geralmente em janeiro; tem o milho e o mel como alimentos para o agradecimento à boa colheita. A terceira, das frutas, acontece quando da colheita da 'banana de mico'. E para encerrar o ciclo, realiza-se novamente a cerimônia com a erva mate. Acompanhar a cerimônia do batismo de ervas foi uma experiência ímpar, que palavras não conseguem traduzir.
É a cultura viva, a crença no Grande Espírito, o modo de ser de um povo sensível e sábio. O coração da comunidade, sua identidade.
Só tenho a agradecer ao Grande Espírito por permitir que meus olhos pudessem ser testemunhas e se abrir à beleza da vida, manifestada no modo de viver dos guaranis, assim como permitir que minha alma fosse envolvida pelos sentimentos desse povo. E mais uma vez, o agradecimento à comunidade de Palmeirinha do Iguaçu.
Por Sandra Konig - associada Outro Olhar

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Programa Indígena ITAKORA

Mais uma conquista da Outro Olhar, desta vez a notícia da aprovação do eixo Pernas do Programa Indígena ITAKORA surpreendeu a todos. Possibilitado pela Associação Shishu - Voluntariado Internacional de Rovereto e pela Conferência Epicospal da Itália, o sonho desde a formação da Outro Olhar, que almejava um  local para a realização das atividades de apoio, principalmente às comunidades da etnia Guarani, está sendo consolidado.

O programa Indígena ITAKORA irá comportar ações e atividades coordenadas para comunidades indígenas da etnia Guarani dos estados de Santa Catarina e Paraná, na região Sul do Brasil e está organizado em cinco eixos principais, sendo eles: Braços: geração de renda; Corpo: capacitação e formação; Pernas: estrutura física; Cabeça: cultura. Como linhas transversais a todos os eixos estão: Cidadania, organização, valorização étnica, conservação e preservação ambiental, oportunidade e informação. 
As ações iniciais serão desenvolvidas dentro das 9 comunidades indígenas Guarani pertencentes a Rede Solidária Popyguá e foram concebidas de acordo com demandas levantadas junto a cada comunidade pertencente a Rede.
Nós da Outro Olhar acreditamos muito no Programa Indígena Itakora e agradecemos a todos que não mediram esforços para que este sonho se concretizasse.
Agora mãos a obra e parabéns a Outro Olhar pela conquista!

Por: Equipe Outro Olhar

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Aldeia Lebre recebe visita de estudantes do Sesi

Durante visita técnica realizada pela equipe Outro Olhar na aldeia Lebre, tivemos a presença de duas estudantes do Colégio Sesi de Guarapuava - PR, as alunas Fernanda (1°ensino médio) e Jéssica (2°ensino médio), foram até a aldeia para conhecer a realidade dos indígenas Guaranis. A atividade surgiu através da disciplina de Geografia, que motivou as estudantes a conhecer uma cultura diferente, sendo escolhida a cultura Guarani e consequentemente a aldeia Lebre.

O trabalho com o título "Qual é a minha vibe?" proporcionaou as estudantes um dia diferente ao qual estão habituadas e possibilitou a realização de entrevistas com lideranças e Xamõi da aldeia, para melhor entendimento da cultura Guarani. Puderam ainda acompanhar a realização das oficinas de vídeo e teatro proporcionadas pelo projeto Oindio: cultura e oportunidade na rede. No final do dia todos estavam satisfeitos com a visita e as jovens com uma visão ampliada sobre a realidade indígena.
Parabenizamos as jovens estudantes pela inciativa, e desafiamos aos demais estudantes à realizarem atividades semelhantes, tanto em visitas às comunidades indígenas, quanto na periferia do seu próprio município, objetivando uma visão holística da realidade que os cerca, instigando a busca pelo conhecimento as diferentes culturas e realidades existentes.
 Por: Equipe Outro Olhar

Cerimônia do Batismo de Ervas

Está prevista para os dias 14 e 15 de outubro de 2011, a realização da cerimônia do Batismo de Ervas na aldeia Palmeirinha do Iguaçu. A cerimônia acontece todos os anos e desta vez por solicitação da comunidade, a cerimônia poderá ser filmada e registrada pela equipe Outro Olhar.
Na cerimônia os homens fazem a coleta da erva mate, depois sapecam as folhas no fogo, em seguida realizam dança de consagração e preparo, onde penduram as folhas no altar sagrado guarani.
As ervas permanecem durante a noite sob a realização de várias danças e cerimônias sagradas. No dia seguinte passam para a etapa do preparo do ritual pelas mulheres, que fazem a socagem das ervas no pilão.
Está cerimônia serve para purificar e afastar os maus espíritos da comunidade, é também uma maneira de manter e repassar para as gerações a cultura Guarani.
Toda a história do Batismo de Ervas, poderá ser acompanhada durante a I Mostra de Cultura e Arte Guarani, a ser realizada no 1° semestre de 2012.

Por: Equipe Outro Olhar

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rede Solidária Popyguá conquistando espaço na CORESAN

No último dia 23 de setembro aconteceu na cidade de Guarapuava - Pr a Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional, durante o evento também ocorreu a eleição da CORESAN - Comissão Regional de Segurança Alimentar e Nutricional. Entre as instituições que concorriam a vaga, estava a Rede Solidária Popyguá, que foi representada por Nilson Tataendy Florentino, da aldeia Palmeirinha do Iguaçu. Ficando entre as 12 instituições que compõem a comissão.
Este é um espaço almejado desde a formação da Rede, desta forma a etnia Guarani está representada e fortalecida nas decisões e planejamentos direcionados a área da segurança alimentar e nutricional. Estamos em um momento de efetivar as discussões e com a representação garantida na tomada de decisões na comissão, entendemos que os povos indígenas Guaranis conquistaram um espaço de destaque no cenário regional.
Parabenizamos ao Nilson que defendeu a candidatura expondo os objetivos da organização, representando muito bem as demais aldeias integrantes da Rede Solidária Popyguá.
Em breve daremos destaque para as reuniões da CORESAN, que passarão a acontecer nos próximos dias.

Por: Equipe Outro Olhar

sábado, 24 de setembro de 2011

VIII FENAFRA 2011

A VIII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária - FENAFRA, promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) será realizada em Brasília de 30 de novembro a 04 de dezembro de 2011.
O Brasil Rural Contemporâneo – VIII Feira Nacional da Agricultura Familiar e da Reforma Agrária é realizada desde 2004. Em todas as edições, o objetivo da Feira foi de promoção, divulgação e comercialização dos produtos da agricultura Familiar e reforma agrária, público beneficiário do MDA. A soma do público visitante, das cinco edições ultrapassou 600 mil pessoas.
O público expositor é formado por agricultores familiares, pescadores artesanais, mulheres rurais, assentados da reforma agrária e do Crédito Fundiário, extrativistas, aquicultores, quilombolas e indígenas que atendam os requisitos de enquadramento como beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e que sejam proprietários de empreendimentos agroindustriais e de artesanato rural.
Durante a feira, os expositores têm a oportunidade de vender seus produtos e de realizar diversos negócios com comerciantes, varejistas, proprietários de supermercados, lojas de produtos naturais, restaurantes, hotéis e similares.
A cultura Guarani estará participando da Feira com dois empreendimentos: Chás e Temperos Magia das Plantas e Rede Solidária Popyguá Artesanato Guarani. No estande temático Praça dos Povos e Comunidades Tradicionais, os Chás e Temperos Magia das Plantas a representante será a Anacyr Marques dos Santos da aldeia Rio D'Areia em Inácio Martins.
No estande estadual de Artesanato representando a Rede Solidária Popyguá, estará Ananias Jexaka Veríssimo da aldeia Lebre em Nova Laranjeiras, comercializando o artesanato de três aldeias guaranis participantes da Rede.

por: Equipe Outro Olhar

Formação, Avaliação e Cultura

O seminário realizado entre os dias 13 e 15 de setembro como parte das atividades do projeto Gerando Melhoria de Qualidade de Vida, apoiado pela Shishu e pelo instituto Oi Futuro, envolveu as comunidades indígenas de Limeira e Pinhalzinho em várias atividades.
Pinhalzinho, além da capacitação sobre sistema agroflorestal, fez o plantio das espécies frutíferas exóticas no pomar comunitário; os adolescentes e jovens se dedicaram ao ensaio geral e ajustes finais na peça Sombras e Sonhos; o grupo Vida Feliz elaborou suas propostas, além de conversar e desenvolver atividades sobre a cultura kaingang. Limeira elaborou as propostas do grupo Renascer e da comunidade, conversou sobre lendas guaranis e preparou pratos tradicionais.
No dia 15, os grupos tiveram um momento de capacitação sobre o Método IFC, trabalharam em grupos e compartilharam suas realizações e os desafios pessoais quanto à temática, assim como, fizeram uma avaliação das ações do projeto, seus resultados e os desafios.
Um momento muito especial foi o almoço comunitário, a mesa estava posta com pratos tradicionais guaranis e kaingangs, duas etnias compartilhando e repartindo tradição e alimento. Os pratos guaranis foram: pixé, batata doce assada, bolo assado na cinza e palmito (de uma palmeira da região); os pratos kaingang foram: cumim (prato a base de mandioca brava), pixé e bolo assado na cinza. Todos saborosíssimos.
Nosso agradecimento aos grupos Vida Feliz e Renascer, à comunidade de Pinhalzinho e Limeira, aos parceiros: Prefeitura Municipal de Entre Rios, CRAS de Ipuaçu e a FUNAI Regional de Chapecó.
por: Equipe Outro Olhar

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Grupo Reencenando estreia peça Sombras e Sonhos

O grupo de teatro Reencenando, formado por jovens e adolescentes da comunidade indígena de Pinhalzinho estreou, no último dia 15 de setembro, a peça Sombras e Sonhos com grande sucesso.
A peça foi criada pelos próprios artistas durante várias oficinas orientadas pela equipe da Outro Olhar, relacionadas às atividades do projeto Gerando Melhoria de Qualidade de Vida apoiado pela Shishu e pelo instituto Oi Futuro.
A comunidade presente na estreia pode se encantar com as cenas da peça e a performance dos jovens artistas; pois, mais do que entreterimento, a peça traz a reflexão sobre os conflitos vividos pelos jovens da comunidade indígena de Pinhalzinho, assim como, a força, o brilho e a capacidade que cada um tem em superar seus limites e trilhar novos caminhos.
Parabéns ao Grupo!
por: Equipe Outro Olhar

domingo, 28 de agosto de 2011

Projeto Gerando Melhoria de Qualidade de Vida encerrará com Seminário

 
O projeto Gerando Melhoria de Qualidade de Vida, apoiado pela Shishu e pelo Oi Futuro, estará encerrando suas atividades em setembro. Para este encerramento foi programado um Seminário que irá acontecer na comunidade indígena de Pinhalzinho, em Ipuaçu - SC.


A programação envolverá atividades nas comunidades - Limeira e Pinhalzinho - desde o início da semana, com a discussão e práticas do interesse das comunidades.

Também o grupo de teatro Reencenado, da comunidade de Pinhalzinho, terá seu ensaio geral durante a semana e fará a primeira apresentação da peça "Sombras e Sonhos' no encerramento do seminário. O grupo foi formado durante o período do projeto e a peça foi criada pelos próprios jovens e trata das experiências e vivências da juventude da comunidade.


Ressaltamos que o projeto encerra suas atividades, mas os grupos Vida Feliz e Renascer continuarão seus encontros normalmente e a equipe Outro Olhar continuará os trabalhos junto às comunidades.
Equipe Outro Olhar

Transformando a partir da Arte

Em outro momento já comentei aqui sobre a função do teatro enquanto ferramenta para a transformação pessoal e social, seguindo nessa linha, durante os meses de julho e agosto, a partir das atividades do projeto Oindio: Cultura e Oportunidade na rede, apoiado pelo instituto Oi Futuro, desenvolvemos várias oficinas de teatro, dança cultural e vídeo junto às comunidades indígenas de: Palmeirinha do Iguaçu, Limeira, Pinhalzinho, Lebre e Añetete.
No primeiro momento, a timidez característica e uma certa desconfiança das 'oficinas', exigiram maior atenção e compreensão da equipe Outro Olhar.

No entanto, vencida essa desconfiança o que se viu foi uma comunidade extremamente criativa e animada com as novas tecnologias e com a possibilidade de mostrar seu modo de ser para além da aldeia local, projetando-se para a aldeia global, envolvendo os jovens em atividades sadias.


Nos próximos meses o trabalho continuará para consolidar os grupos de teatro e dança e desenvolver os filmes, em preparação para a Mostra de Cultura e Arte Guarani, que deverá ser realizada no primeiro trimestre de 2012.
Por: Sandra König - Oficineira e associada Outro Olhar

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Outro Olhar para Brincar

Durante os meses de abril a junho a Outro Olhar promoveu a campanha de arrecadação de brinquedos "Outro Olhar para Brincar". Ao final desse período, várias foram as pessoas que colaboraram doando brinquedos usados e também novos, entre elas: crianças e famílias italianas, associados Outro Olhar de Guarapuava-PR e São Domingos-SC e a comunidade em geral.
A campanha despertou a solidariedade de crianças e adultos, tanto de quem doou como de quem recebeu. Como exemplo dessa troca, temos a cartinha do pequeno Nicolas de quatro anos de idade da cidade de Rovereto na Itália, que com a ajuda de sua mãe, escreveu a cartinha que acompanhava a coruja que ele doou para que outra criança pudesse também conhecer e conviver com seu belo bichinho.
Os brinquedos arrecadados já foram entregues em Tekoha Añetete e Palmeirinha do Iguaçu, ambas as aldeias no Paraná. Em Tekoha Añetete a entrega foi realizada junto à escola com a colaboração dos professores e da direção. Em Palmeirinha do Iguaçu a comunidade se organizou na casa de reza e os brinquedos foram entregues para crianças das famílias que participam das cerimônias e rituais Guarani.
Entrando na brincadeira, em Palmeirinha do Iguaçu, a equipe Outro Olhar improvisou um teatro de fantoches, com os próprios brinquedos da campanha, proporcionando um momento de descontração e animação às crianças.
A alegria e satisfação das crianças puderam ser percebidas nos brilhantes olhares dos pequenos ao receber o brinquedo, mantendo vivo o espírito de ser criança.
Até o momento cerca de 100 crianças de variadas idades foram contempladas; no decorrer das atividades as demais aldeias envolvidas nos projetos da Outro Olhar também receberão os brinquedos arrecadados.
Agradecemos a colaboração de todos, principalmente dos professores, da direção das escolas, das lideranças, dos jovens pelo apoio e também aos que doaram seus brinquedos pela inciativa e participação na campanha "Outro Olhar para Brincar".
por: Silmara A. Walendorff - Assistente Social e associada Outro Olhar

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Brincadeira de Criança

Como não ser arrebatada pela espontaneidade da infância, quando ela surge alegre aos nossos olhos e fala ao nosso coração. A meninice vivida na liberdade da aldeia, refletida no flagrante das meninas, que brincavam de subir em árvores, com impressionante agilidade e graça, enquanto esperavam o início da reunião de seus pais.
Deixar-se encantar pelas coisas simples da vida, não se fechar num quadradinho, deixar o mundo ser o nosso guia, cultivar as boas ideias, reunir-se com pessoas que fazem a diferença, escutar histórias inspiradoras, desbravar o desconhecido em busca de novas respostas; coisas que fazem parte da vida de quem se importa em construir um mundo melhor, a partir de um Outro Olhar!
por Sandra König - associada Outro Olhar

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Segurança Alimentar e Nutricional - SAN

Foi realizada em 1º de julho de 2011 a I Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Guarapuava, na programação a realização da palestra com Werner Fucks com o tema "Alimentação Saudável: direito de todos". Nos trabalhos de grupo os eixos norteadores foram: Avanços, ameaças, perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar; Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; Sistema e Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Entre os participantes, representantes da sociedade civil, do ministério público, entidades governamentais, pastorais, entre outros. Também foram realizadas apresentações artísticas pelos alunos do Centro Educacional João Paulo II do projeto "Revelando Talentos", que apresentaram músicas instrumentais e danças.
As discussões foram marcadas pela preocupação e elaboração de novas propostas que amenizem e evidenciem a Segurança Nutricional e Alimentar - SAN na vida de todos, sendo um assunto que merece destaque e um olhar mais amplo por todos os setores da sociedade. Essas propostas deverão ser retomadas na Conferência Regional que acontecerá no dia 28 de julho de 2011 em Guarapuava.


Mas afinal o que é SAN - Segurança Alimentar e Nutricional?
Segundo a Política e Sistema de Segurança Alimentar do estado do Paraná, SAN evolui na medida em que avança a história da humanidade e alteram-se a organização social e as relações de poder em uma sociedade. O termo segurança alimentar passou a ser utilizado na Europa, com estreita ligação com o conceito de segurança nacional e com a capacidade de cada país produzir a sua própria alimentação de forma a não ficar vulnerável a possíveis embargos, cercos ou boicotes a razões políticas ou militares.
No Brasil o conceito vem sendo debatido há pelo menos 20 anos, o que é considerado muito pouco tempo, e da mesma forma sofre alterações em função da própria história do homem e das sociedades.
Entende-se segurança alimentar como sendo "a garantia, a todos, de condições de acesso a alimentos básicos de qualidade, em quantidades suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades básicas, com base em práticas alimentares que possibilitem a saudável reprodução do organismo humano, contribuindo assim, para uma existência digna". A alimentação adequada é um direito do ser humano e, segundo a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN cabe ao poder público assegurá-lo. Para garantir a segurança alimentar e nutricional, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) adota políticas de ampliação do acesso aos alimentos, combinando programas e ações de apoio à agricultura tradicional e familiar de base agroecológica e cooperativa, além da implantação de uma ampla Rede de Segurança Alimentar e Nutricional.
Dentro desse propósito, as políticas públicas garantem o acesso regular e permanente a alimentos, inclusive a água, de qualidade e em quantidade suficiente para uma vida saudável.
Essas políticas estão voltadas a todos os cidadãos, particularmente à população em situação de vulnerabilidade social e os povos e comunidades tradicionais.
Por Silmara Ap. Wallendorff - assistente social e associada Outro Olhar

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Jogos Teatrais com Jovens e Adolescentes em Pinhalzinho

O teatro, como espaço de desenvolvimento social, traz felicidade, ajuda-nos a conhecermos a nós mesmos e ao nosso tempo. Para poder melhor conhecer o mundo que habitamos, para que possamos transformá-lo da melhor maneira. O teatro é uma forma de conhecimento e deve ser também um meio de transformar a sociedade. Pode nos ajudar a construir o futuro, em vez de mansamente esperarmos por ele.
Se concordarmos com a ideia de que todos os seres humanos são atores, porque agem, e espectadores porque observam, um grupo de teatro poderá ser um espaço criativo onde através de técnicas teatrais-cênicas os atores são incentivados a desenvolver a expressão e compreensão própria em sintonia com o crescimento do grupo.
A partir dessa concepção, estão sendo realizadas oficinas de jogos teatrais com um grupo de jovens e adolescentes da comunidade indígena de Pinhalzinho - SC, com o propósito de, através do teatro, esse grupo ser um espaço social e de desenvolvimento pessoal, uma vez que, a temática de construção das cenas é definida pelos adolescentes e jovens, que trabalham a sua realidade, seus conflitos pessoais, os conflitos familiares e sociais.
No dia 23 de junho foi realizada a segunda oficina com o grupo e foram trabalhados exercícios e jogos de aquecimento, desenvoltura corporal, respiração, presença de palco e improvisação. Chegando ao final do dia com um bom esboço dos temas a serem transformados em peça teatral, que posteriormente será apresentada à comunidade local e sociedade em geral.
Por: Sandra König - Oficineira e associada Outro Olhar

terça-feira, 28 de junho de 2011

Avaliação do Projeto Fortalecer: Compartilhando Oportunidades

O projeto Fortalecer: Compartilhando Oportunidades executado pelo Centro de Formação Juan Diego em parceria com a Outro Olhar e que tem o apoio do Instituto Oi Futuro está chegando a sua fase final. E está no momento de avaliação do conjunto de projetos desenvolvidos pela Outro Olhar e pelo Juan Diego junto as comunidades de Tekoha Añetete, Lebre, Pinhalzinho, Limeira e Kuaraí Quatá Porã.
O projeto Fortalecer contribuiu de forma significativa para o bom desenvolvimento das atividades do projeto Criando Soluções que fomentou a criação e estruturação da Rede Solidária Popyguá e também a geração de renda e autoconsumo com experiências de criação de pequenos animais: abelhas nativas, galinhas caipira e cabras. Assim como, foi importante para a execução das atividades do projeto Gerando Melhoria de Qualidade de Vida que possibilitou o desenvolvimento do Método IFC: Indivíduo, Família e Comunidade - Uma abordagem solidária, para trabalhar principalmente as questões ligadas ao consumo de álcool nas comunidades indígenas. Ambos os projetos são executados pela Outro Olhar e apoiados pela Shishu - Associação de Voluntariado Internacional, da Itália.

Em Pinhalzinho uma das famílias visitadas foi a da Sra. Maria Eva Martins e do seu irmão Germano Martins, que participam do grupo de terapia comunitária Vida Feliz e incentivados pelas atividades do pomar comunitário implantado na aldeia, implantaram seu própio pomar.
Para proteger do frio as mudas plantadas no pomar comunitário em abril, o grupo se organizou e cobriu as plantas com material orgânico, demonstrando cuidado e preocupação com as espécies, assim como, construirão uma cerca em torno do pomar, para evitar a entrada de animais. O material para a cerca foi conseguido através da parceria com o CRAS de Ipuaçu-SC.

sábado, 18 de junho de 2011

Terra Madre Indígena

Está acontecendo na Suécia até dia 19 de junho o Terra Madre Indígena. Em Jokkmokk, terra dos Sami, estão sendo discutidas questões associadas ao clima, ao alimento, ao saber tradicional indígena e à importância de salvaguardar a agrobiodiversidade na ótica da filosofia do Slow Food.

No evento estão presentes representantes indígenas da rede do Terra Madre provenientes de todo o mundo. E a Rede Solidária Popyguá está representada pela Juçara Elza Hennerich, diretora presidente da Outro Olhar, que auxiliou na fundação da Rede Solidária Popyguá e a apoia até hoje.

Juçara compartilha que "tudo que estou vendo aqui em Jokkmokk é uma experiência incrível, me faz ter certeza que somos apenas uma estrelinha na via láctea, mas também que toda estrelinha tem seu espaço e sua responsabilidade na luz do universo". A foto do Sol da Meia Noite foi tirada exatamente à 00:10h, "aqui não faz noite nesta época do ano, é incrível, confuso, inacreditável", diz Juçara.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Economia Solidária

Pense em um jeito de produzir, de vender, de consumir produtos, de oferecer e receber crédito, onde as pessoas não são movidas pela ganância, mas pelo desejo de que não haja ninguém excluído, de que todos possam viver bem.
Agora pense em uma outra economia, onde em vez de individualismo, há união; em vez de competição, há cooperação; em vez de indiferença, há solidariedade; onde, no lugar da devastação do meio ambiente, há o cuidado com a natureza; e no lugar do autoritarismo de chefes ou patrões, há democracia com todos decidindo juntos e compartilhando igualmente o que se ganha ou se perde.
Esta é a imagem que se projeta da Economia Solidária, que vem crescendo em nosso país e traz a promessa de um futuro mais justo e feliz para as novas gerações.

Princípios da Economia Solidária
Autogestão - os trabalhadores não estão mais subordinados a um patrão e tomam suas próprias decisões de forma coletiva e participativa.
Democracia - a Economia Solidária age como uma força de transformação estrutural das relações econômicas, democratizando-as, pois o trabalho não fica mais subordinado ao capital.
Centralidade do ser humano - as pessoas são o mais importante, não o lucro. A finalidade maior da atividade econômica é garantir a satisfação plena das necessidades de todos e todas.
Valorização da diversidade - reconhecimento do lugar fundamental da mulher e do feminino e a valorização da diversidade, sem discriminação de crença, cor ou opção sexual.
Justiça social - na produção, comercialização, consumo, financiamento e desenvolvimento tecnológico, com vistas à promoção do bem viver do coletivo.
Cuidado com o meio ambiente e responsabilidade com as gerações futuras - o desenvolvimento ecologicamente sustentável, socialmente justo e economicamente dinâmico, estimula a criação de elos entre os que produzem, os que financiam a produção, os que comercializam os produtos e os que consomem.

Contribuição da associada Silmara Walendorff
Disponível em: http://www.adrianoventura.com.br/default.asp?noticia=575. Acessado em 11 de abril de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Identidade

Na sociedade, entre as muitas coisas que estão diminuindo, acho que uma das mais importantes é a identidade.
Identidade significa entender quem somos, entender a história de onde viemos, isto é, entender as nossas origens. Entender que quando chegamos ao mundo, buscamos saber o que nos caracteriza e que nos diferencia um dos outros.
Eu sei quem sou quando entendo o que tenho de único e que me diferencia do outro.
Estas características são únicas, mas podem pertencer também a um grupo de pessoas, como por exemplo, as etnias.
Características que são as mesmas para o grupo, identifica quem o grupo é, sendo diferenciado pela sua cultura, pelos costumes e tradições específicos de cada etnia, permitindo desta forma a minha identificação e a diferenciação das demais. Dando um sentido de prevalência a algo que no fundo esta em mim.
A diversidade é grande riqueza e sem esta arrisco a me transformar em algo onde não identifico realmente o que sou.
Alessio Potrich

sexta-feira, 15 de abril de 2011

História do Dia do Índio

Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto lei número 5.540. Mas por que foi escolhido o 19 de abril?

Origem da data
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos 'homens brancos'.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhida, no continente americano, como o Dia do Índio.

Comemorações e importância da data
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos lembrar também que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração, extração de madeira e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.
Contribuição da associada Silmara Walendorff

terça-feira, 29 de março de 2011

Rede Solidária Popyguá define prioridades

Integrantes da Rede Solidária Popyguá se reuniram na aldeia de Limeira, no município de Entre Rios - SC, no dia 21 de março para a reunião trimestral. Participaram da reunião lideranças das aldeias de: Tekoha Añetete, Tekoha Ocoy, Lebre, Rio d'Areia, Kuaray Quatá Porã e Pindoty, além da comunidade de Limeira, junto com suas lideranças.
Cada representante das aldeias presentes fez um relato da situação das suas comunidades, em um importante momento de troca de informações, de compartilhar experiências, dificuldades e superações.
Cada aldeia, através de seus representantes fez também uma avaliação das atividades e indicou as prioridades para projetos.
Outro encaminhamento importante foi a decisão de organizar o encontro de Xamoi, tendo como indicativo de data os últimos meses desse ano. Esse era um desejo que já vinha se manifestando ao longo das reuniões da Rede Solidária Popyguá, revelando a preocupação em manter viva a cultura Guarani no Sul do Brasil.

Oficina de Teatro na Aldeia de Pinhalzinho

A oficina de teatro, realizada no dia 19 de março na aldeia de Pinhalzinho, município de Ipuaçu - SC, reuniu 23 pessoas: adolescentes e jovens da aldeia, jovens italianos (participantes do programa Jovens Solidários e estudantes), associados da Outro Olhar e representante da Funai - Chapecó.
A oficina foi de muitos jogos teatrais, usados para desenvolver a atenção, desenvoltura corporal, noção de espaço cênico, criatividade, construção de personagens, construção de cenas e improvisação.

As cenas de improvisação que encerraram a oficina no final da tarde foram um indício da capacidade criativa dos adolescentes e jovens da aldeia, que magnificamente trabalharam temas da sua realidade, transformando em arte fatos vivenciados no dia a dia.
Sandra König - associada Outro Olhar e Oficineira

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Código de Ética dos Índios Norte-Americanos

Levante com o sol para orar.
Ore sozinho. Ore com frequência.
O Grande Espírito o escutará, se você ao menos falar.
Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho.
A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza originam-se de uma alma perdida.
Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.
Procure conhecer-se, por si mesmo.
Não permita que outros façam seu caminho por você.
É sua estrada e somente sua.
Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.
Trate os convidados em seu lar com muita consideração.
Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama
e trate-os com respeito e honra.
Não tome o que não é seu.

Contribuição do associado Jayme A. Peres

domingo, 23 de janeiro de 2011

Retornando às atividades: primeira reunião de 2011

De volta às atividades, no sábado dia 22 de janeiro foi realizada a primeira reunião do ano de 2011. Na pauta, o relatório do projeto Reunir e os novos projetos para este ano.
Os assuntos foram longamente discutidos, avaliados e encaminhadas as ações pertinentes a cada um. Estavam presentes os associados: Jayme, Silmara, Juçara, Sônia, Sandra, Dina e Vicente. Após a reunião a conversa correu solta por bom tempo ainda.