Somos a Associação de Cooperação Técnica para o Desenvolvimento Humano - Outro Olhar, fundada em 2008, a partir da ideologia e determinação de diversos profissionais de várias áreas do conhecimento com vasta experiência em projetos ligados ao terceiro setor.

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Brincadeira de Criança

Como não ser arrebatada pela espontaneidade da infância, quando ela surge alegre aos nossos olhos e fala ao nosso coração. A meninice vivida na liberdade da aldeia, refletida no flagrante das meninas, que brincavam de subir em árvores, com impressionante agilidade e graça, enquanto esperavam o início da reunião de seus pais.
Deixar-se encantar pelas coisas simples da vida, não se fechar num quadradinho, deixar o mundo ser o nosso guia, cultivar as boas ideias, reunir-se com pessoas que fazem a diferença, escutar histórias inspiradoras, desbravar o desconhecido em busca de novas respostas; coisas que fazem parte da vida de quem se importa em construir um mundo melhor, a partir de um Outro Olhar!
por Sandra König - associada Outro Olhar

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Segurança Alimentar e Nutricional - SAN

Foi realizada em 1º de julho de 2011 a I Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Guarapuava, na programação a realização da palestra com Werner Fucks com o tema "Alimentação Saudável: direito de todos". Nos trabalhos de grupo os eixos norteadores foram: Avanços, ameaças, perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar; Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; Sistema e Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Entre os participantes, representantes da sociedade civil, do ministério público, entidades governamentais, pastorais, entre outros. Também foram realizadas apresentações artísticas pelos alunos do Centro Educacional João Paulo II do projeto "Revelando Talentos", que apresentaram músicas instrumentais e danças.
As discussões foram marcadas pela preocupação e elaboração de novas propostas que amenizem e evidenciem a Segurança Nutricional e Alimentar - SAN na vida de todos, sendo um assunto que merece destaque e um olhar mais amplo por todos os setores da sociedade. Essas propostas deverão ser retomadas na Conferência Regional que acontecerá no dia 28 de julho de 2011 em Guarapuava.


Mas afinal o que é SAN - Segurança Alimentar e Nutricional?
Segundo a Política e Sistema de Segurança Alimentar do estado do Paraná, SAN evolui na medida em que avança a história da humanidade e alteram-se a organização social e as relações de poder em uma sociedade. O termo segurança alimentar passou a ser utilizado na Europa, com estreita ligação com o conceito de segurança nacional e com a capacidade de cada país produzir a sua própria alimentação de forma a não ficar vulnerável a possíveis embargos, cercos ou boicotes a razões políticas ou militares.
No Brasil o conceito vem sendo debatido há pelo menos 20 anos, o que é considerado muito pouco tempo, e da mesma forma sofre alterações em função da própria história do homem e das sociedades.
Entende-se segurança alimentar como sendo "a garantia, a todos, de condições de acesso a alimentos básicos de qualidade, em quantidades suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades básicas, com base em práticas alimentares que possibilitem a saudável reprodução do organismo humano, contribuindo assim, para uma existência digna". A alimentação adequada é um direito do ser humano e, segundo a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN cabe ao poder público assegurá-lo. Para garantir a segurança alimentar e nutricional, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) adota políticas de ampliação do acesso aos alimentos, combinando programas e ações de apoio à agricultura tradicional e familiar de base agroecológica e cooperativa, além da implantação de uma ampla Rede de Segurança Alimentar e Nutricional.
Dentro desse propósito, as políticas públicas garantem o acesso regular e permanente a alimentos, inclusive a água, de qualidade e em quantidade suficiente para uma vida saudável.
Essas políticas estão voltadas a todos os cidadãos, particularmente à população em situação de vulnerabilidade social e os povos e comunidades tradicionais.
Por Silmara Ap. Wallendorff - assistente social e associada Outro Olhar