Somos a Associação de Cooperação Técnica para o Desenvolvimento Humano - Outro Olhar, fundada em 2008, a partir da ideologia e determinação de diversos profissionais de várias áreas do conhecimento com vasta experiência em projetos ligados ao terceiro setor.

Bem Vindos ao nosso Espaço!

domingo, 4 de dezembro de 2016

Tembiapo: O Grande Encontro

No dia 31 de novembro e 01 de dezembro encontraram-se os participantes do Tembiapo: artesãos, artesãs, produtores e produtoras de plantas medicinais, juntamente com os gestores, para um momento de reflexão, análise e decisões sobre o Tembiapo e suas atividades.

Um convite para pensar sobre os desejos, necessidades e sonhos de cada um foi uma das primeiras atividades e para celebrar a amizade e a alegria uma brincadeira deu o tom. Muitas risadas e sorrisos seguida de uma reflexão sobre solidariedade e empatia.
Números e contas normalmente geram desconfianças e cansam nossos neurônios; por isso foi dedicado um bom tempo do encontro para a apresentação dos relatórios financeiros de 2015 para análise dos participantes. Os gestores Daniel, Angelo e Ramon conduziram este momento de explicações, tira dúvidas sobre os gastos e receitas das vendas e ao final contas aprovadas pela maioria simples e foi a hora dos artesãos e artesãs receberem a sua parte sobre o lucro do ano de 2015.
Animados pela divisão dos lucros, os participantes se dividiram em diferentes grupos e seguiram para atividades práticas. Os produtores e produtoras de plantas medicinais e aromáticas conversaram sobre os usos que conhecem das plantas e também ouviram e tiraram dúvidas sobre os óleos essenciais. E para pensar em novos produtos para o ano de 2017, seguiram para o laboratório e produziram sabonetes aromáticos e creme para as mãos. A experiência foi incrível, comentou Jocélio, técnico químico responsável pelos produtos do Tembiapo.
As artesãs e artesãos comemoraram o bom resultado da primeira coleção de Biojóias lançada em setembro e os encaminhamentos para uma segunda edição da mesma coleção, uma vez que, restam apenas 20% das peças no estoque.
Embalados pelo sucesso da coleção 2016, as artesãs e artesãos se desafiaram a pensar a coleção 2017, e o que podemos adiantar é que virá muita novidade!

Para encerrar esse grande encontro, os participantes aprovaram a visão, missão e valores do empreendimento Tembiapo, elaborados pelo gestores e consultores durante o último módulo do curso de gestão que estão participando. Aprovados sem ressalvas. Confiram a seguir:

Visão:
Ser uma referência nacional e internacional na produção de peças exclusivas e raras da etnia Guarani e óleos essenciais com utilização de matéria prima vinda da natureza; assim como na comercialização. Conquistando pessoas e promovendo o bem estar de todos.

Missão:
Produzir e disponibilizar produtos de qualidade, com manejo sustentável dos recursos naturais e promover o empoderamento dos artesãos, artesãs e produtores envolvidos no processo.

Valores:
Ética; Transparência; Solidariedade; Ecologia Social; Valorização das pessoas e da cultura; União; Inovação de produtos com qualidade. 

E assim, agora orientados pela visão, missão e valores, o grande encontro com cara de Assembleia Geral, foi encerrado com desejos de felicidades e bom ano de 2017!

Galeria de Fotos: https://www.facebook.com/outro.olhar.3/media_set?set=a.1059569820820855.1073741882.100003035412658&type=3

http://g1.globo.com/pr/parana/videos/v/projeto-ajuda-na-producao-de-artesanato-indigena-em-guarapuava/5566058/


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Vivências do Voluntariado Local

A partir do dia 04 de outubro deste ano, a Outro Olhar firmou mais uma parceria, dando início ao trabalho voluntário local.
 Tendo em vista o desenvolvimento humano, a preservação da cultura indígena e o aperfeiçoamento do registro da memória dos povos guaranis através da utilização de fotos e vídeos, demos início às oficinas de captação de imagens.
Realizada inicialmente pelos voluntários Talita Prestes e Maxmillian Gomes Schreiner, dois alunos formados em Comunicação Social pela Unicentro, e Jessica Veerapen, do Serviço de Voluntariado Europeu, as oficinas já foram realizadas em quatro aldeias.

Na aldeia Vila Nova Tekoa Nhe'engatu, que está localizada na fronteira entre os estados do Paraná e Santa Catarina, nos municípios de Palmas e Aberlardo Luz, respectivamente, os voluntários, apoiados pela equipe técnica da Outro Olhar, falaram sobre a importância da memória e a utilização das fotos e vídeos como forma de disseminação de conhecimentos dos povos indígenas para as demais etnias e povos.
A partir da escolha dos temas elencados pelas pessoas que vivem na Tekoa Nhe'Engatu, forma divididos dois grupos. Em seguida os voluntários explicaram algumas técnicas de enquadramento e fotografia, para uma melhor qualidade nas imagens que seriam gravadas. Com o auxílio dos voluntários, os jovens guaranis iniciaram o processo de gravação do batismo da erva-mate (ka'a) na casa de reza (Opy'i), do roçado, da casa tradicional com paredes de varas e cobertura de taquara batida. Os jovens também gravaram alguns depoimentos e explicações, feitos na língua materna e em português.

Tekoa Nhe'engatu: primeira tekoa onde foi realizada a oficina, em 05/10/2016.

por Maxmillian Gomes Schreiner

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Conhecendo Minha Aldeia

Conhecendo Minha Aldeia é a temática da próxima Mostra de Cultura e Arte Guarani, a  ser apresentada em atividades de Interação Cultural que serão desenvolvidas no decorrer do ano de 2017.

As oficinas estão sendo desenvolvidas em parceria com a Voluntária Jessica Veerapen do SVE, do voluntário Maxmillian Gonçalves, também colaborou Talita Prestes.
Já aconteceram rodadas de oficinas nas aldeias de Nhe Engatu, Palmeirinha do Iguaçu, Koe Ju Porã. 
Estão sendo produzidos vídeos e fotografias que retratam os destaques o que cada aldeia tem, demonstrar a potencialidade turística de cada comunidade e assim gerar interesse na sociedade para um maior conhecimento sobre sua cultura Guarani. 


Por: Outro Olhar

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

I Colóquio: “Olhares dos Voluntários Sobre as Diferentes Culturas”


Por muito tempo os povos indígenas foram marginalizados e vistos como quem não poderia fazer parte da sociedade dita ‘civilizada’.
Tratados com uma visão estereotipada de que não poderiam participar dos processos decisórios.  Mesmo no que dizia respeito aos seus direitos e reivindicações, pré conceitos foram sendo formados e ainda permanecem em nossa sociedade.
Com o objetivo de possibilitar  reflexão e mudança acerca destes paradigmas, foi realizado em 16 de setembro de 2016, o I Colóquio: “Olhares dos Voluntários Sobre as Diferentes Culturas” pela Associação Outro Olhar, Voluntários do Serviço de Voluntariado Europeu e Dirc - Departamento de Cultura da Unicentro.
O colóquio foi uma das atividades do projeto World Wise Web, de proposição da Associação Joint que tem como apoiador a União Europeia pelo Programa Erasmus +, e possibilitou a apresentação das experiências desenvolvidas junto as comunidades indígenas da etnia guarani por Jéssica Veerapen e Matteo Giacobazzi, fazendo uma forte reflexão sobre o que pensamos sobre as comunidades indígenas.
A quebra de estereótipos foi à palavra chave de ambos, que ao relatarem as suas expectativas mostraram também a sensibilidade e gratidão por terem conhecido uma cultura tão particular como a cultura Guarani.
Numa animada conversa colocaram seus pontos de vista, e foram enfáticos em dizer que: “os brasileiros, os guarapuavanos precisam estar abertos e quererem conhecer as diferentes etnias e culturas existentes na região”.  
E mais: “Não só conhecer, mas fazer parte dos espaços ofertados para diálogos e troca de saberes”.

O Colóquio foi um importante espaço para dialogarmos com os diferentes aspectos da cultura. E da mesma forma  nos fez crescer enquanto seres humanos,  nos dando uma visão de mundo mais ampla. Possibilitando um melhor entendimento de  que cada vez mais a herança cultural que temos é legado dos povos indígenas e que cada vez precisamos nos reaproximar da cultura e não querer muda-los.
Ainda tivemos a presença das voluntárias Duda Dalzoto e Rafaela Hyczy que nos contaram como foi passar uma temporada fora do Brasil desenvolvendo atividades voluntárias e como isso contribuiu no amadurecimento e percepção de mundo de ambas.

Olhar para as diferentes culturas, é olhar para a questão indígena na atualidade com uma visão geral, de quem é capaz e faz parte sim da sociedade com grande potencial e empoderamento. Seja de direitos, seja por ter orgulho de fazermos parte de uma cultura vasta, rica, colorida, de saberes e sabores que revelam a verdadeira identidade do povo brasileiro.

Por Silmara Apª Walendorff


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Lançamento da Coleção de Biojoais - Guyra Jerojy


Com a chegada da primavera que além das belas flores, cheiro e sensações trás sons e magia através dos pássaros que encantam e habitam os mais belos cenários da natureza, em sua forma mais nobre.
Inspiradas na ave Tangará em guarani Guyra Jerojy, tanto nas cores (azul, preta e vermelha), quanto na beleza do canto e na leveza dos movimentos que seduzem a coleção de Biojoias e artesanato Guyra Jerojy foi sendo construída.
Pelas mãos habilidosas e sensíveis de mulheres fortes e determinadas as mais distintas peças de colares, brincos, pulseiras, anéis, cintos, tiaras, cortinas e cestos foram compondo o que poderemos apreciar em poucos instantes.
A mistura de sementes, cascas, fios e cipós combinados com a leveza da prata deram o tom e foram transformadas pelas artesãs em preciosidades que hoje compõem a coleção de Biojoais e Artesanato Guyra Jerojy.
A primeira coleção de Biojoias e Artesanato Guyra Jerojy são mais do que uma coleção. É uma nova forma de vermos o artesanato guarani e as artesãs.
O lançamento da coleção Gyura Jerojy, aconteceu na Unicentro em parceria com o Departamento de Cultura - Dirc.
Um dos momentos mais expressivos do evento, foi a apresentação da Dança do Guyra Jerojy - em português tangará, dançada pelas artesãs do Tembiapo, Guyra Jerojy, este que é também o nome da coleção.
https://www.youtube.com/watch?v=uX2uPO40oDo
Tivemos ainda a participação especial do coral de Palmeirinha do Iguaçu - Nhe' Miri, que lindamente pode ser acompanhado no link:  https://www.youtube.com/watch?v=x9P-BKIJfAE&t=56s
A coleção foi construída a partir da ideia de transformar e agregar mais valor aos produtos que já eram desenvolvidos pelas artesãs. Somente foram acrescentados alguns materiais em prata, para sofisticar o que era belo.
A Biojoia é um adorno produzido a partir de materiais extraídos da natureza, tais como sementes diversas, fibras naturais, casca conchas, madrepérola, capim, madeira, ossos, penas, escamas, cipós entre outros.  Associados ao ouro, a prata, as pedras preciosas e semipreciosas tem um valor agregado ainda maior.

ão criações artísticas, tipicamente brasileiras, que aproveitam a riqueza de cores, texturas e aromas da flora brasileira para o público feminino, principalmente.
Biojóias são produtos de alto valor agregado pela incorporação do conceito de desenvolvimento sustentável em sua matéria prima. Fonte: www.artevivabiojoias.com



terça-feira, 20 de setembro de 2016

Compartilhando Saberes - Oficina de Artesanato

Muitos foram os inscritos para a oficina de artesanato conduzida pelas artesãs do Tembiapo Flor, Inácia e Silmira, todas da Aldeia Palmeirinha do Iguaçu, Terra Indígena de Mangueirinha - Chopinzinho-PR.

A oficina foi realizada na tarde do dia 16 de setembro no hall de entrada da Unicentro, ao lado do Departamento de Cultura - Dirc e fez parte da programação de lançamento da Coleção Guyra Jerojy.

De longe ou de pertinho ver as "meninas" com seu jeito tímido, carismático e de muita dedicação conversando e explicando alguns "truques" para que uma boa peça seja produzida, fez voltar no tempo e lembrar de que algumas delas no início do projeto Ambiente Inteiro, de jeito algum, aceitariam fazer uma oficina. E agora vejam só, que maravilha!

Ver e poder participar de um momento tão especial foi emocionante!



Parabéns as artesãs e aos participantes!



Por: Equipe Outro Olhar


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Exposição A Boa Comida Guarani

A diversidade da gastronomia indígena está em destaque na exposição “A Boa Comida Guarani”, mostra que pode ser conferida no Hall de Exposições da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), que fica no campus Santa Cruz, e reúne fotos e elementos que fazem um resgate da cultura desses povos indígenas.

http://www2.unicentro.br/noticias/2016/09/15/exposicao-reune-elementos-da-cultura-guarani-no-campus-santa-cruz-da-unicentro/

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Festa da Semente Crioula



Mais um grande momento de troca de sementes crioulas aconteceu no dia 28 de agosto no município de Mandirituba-PR, reunindo cerca de mil participantes entre camponeses, indígenas, quilombolas e comunidade em geral que transformaram o domingo quente em um  belo momento de partilha e confraternização.


O evento aconteceu na sede da ABAI, um local belo e de muita valorização das sementes crioulas, pois é onde está localizada a casa das sementes crioulas da região. Local onde muitos agricultores familiares se transformaram em guardiões de Sementes Crioulas.


A Outro Olhar e o Tembiapo participaram da festa com a feira do Artesanato e Óleos Essenciais, além da comercialização dos produtos, levamos e trocamos algumas sementes de milho Guarani, porungo, funcho, feijão por outras espécies que servirão para enriquecer as hortas e agroflorestas das aldeias.
Por Silmara Apª Walendorff

domingo, 4 de setembro de 2016

Modulo VII: Comunicação, Comprometimento, Gestão Financeira e Planejamento

Os representantes do Tembiapo e coordenadores/as dos grupos produtivos (artesanato e plantas medicinais e aromáticas) participaram do módulo VII: Comunicação, Comprometimento, Gestão Financeira e Planejamento de 31 de agosto a 02 de setembro de 2016 no Centro de Convivência Itakora.
Foram reflexões importantes sobre o que é efetivamente comunicar e o que é informar. Analisar quais são as ações de cada um, se mais comunica ou mais informa. Percebido o grande desafio que é comunicar: falar, ouvir e construir a partir dai.
Salvo as características culturais próprias, a comunicação efetiva é a ferramenta de motivação e união mais poderosa a disposição da convivência harmoniosa e respeitosa. Eis ai o grande desafio dos gestores e apoiadores do Tembiapo, comunicar bem!



sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Dia de Fazer Horta Mandala


O termo mandala vem do sânscrito e significa "sagrado" ou "círculo mágico". Trata-se de um jardim em círculos que respeitam a agricultura ecológica.

Um dos seus princípios é: copie o desenho da natureza!

Esse tipo de horta economiza água, trabalha com a diversidade de plantas, aproveita melhor o espaço, usa apenas fertilizantes orgânicos e poupa o solo. Além disso, os legumes, hortaliças e plantas medicinais cultivadas na horta podem ser um meio de complementação da renda familiar.



Princípios para trabalhar com a horta Mandala 
1. Plantar o máximo que puder, utilizando o
menor
espaço;
2. Usar o mínimo de energia, para a máxima produção;
3. Promover o envolvimento de toda a comunidade
;
4. Nada se perde, tudo se aproveita;
5. Trabalhar com a natureza e não contra ela
.

A oficina aconteceu na aldeia de Palmeirinha do Iguaçu, na propriedade de Juliana Alves, que é integrante do Tembiapo. 
Já foram plantadas as primeiras mudas de arruda, melissa, orégano, cebola, almeirão, alecrim...
Agora é regar, adubar e cuidar para que as plantas cresçam saudáveis e em harmonia com a natureza!
Por Silmara Apª Walendorff

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Coleção Tembiapo 2016


As artesãs e artesãos do Tembiapo farão o lançamento da Coleção 2016 de peças de artesanato e biojoias guarani. A coleção traz a inspiração da ave Tangará, em guarani Guyra Jerojy, tanto nas cores, mas principalmente na beleza do canto e nos movimentos que seduzem.

16 de Setembro de 2016 - Auditório da Unicentro Santa Cruz

Programação
15h - Oficina: Jaexa Porã Tembiapo - Conhecendo Melhor o Artesanato
A oficina será dirigida pelas artesãs Floriana Martines e Juliana Jo Takua Renda Alves da aldeia de Palmeirinha do Iguaçu, Terra Indígena de Mangueirinha, município de Chopinzinho - Paraná. Duração 1h e 30min

19h -  Colóquio: “Olhares dos Voluntários sobre as Diferentes Culturas”
        Experiência dos jovens europeus Matteo Giacobazzi e Jessica Veerapen nas atividades junto às aldeias Guarani pelo projeto World Wise Web;
       Experiência dos jovens brasileiros Daniel Papa Veríssimo, Rafaela Hyczy e Maria Edouarda F. Dalzoto nas atividades em Panta Rei, Buona Terra e Celim (Itália), respectivamente.

20:30h - Lançamento da Coleção 2016: Guyra Jerojy
        Abertura
        Apresentação do Grupo de Coral Nhe’e Porã da aldeia de Palmeirinha do Iguaçu
        Apresentação da dança Guyra Jerojy pelas artesãs da aldeia de Palmeirinha do Iguaçu
        Apresentação das Peças da Coleção 2016: Guyra Jerojy


Serão fornecidas declarações de participação.



terça-feira, 2 de agosto de 2016

Tembiapo na 15ª Jornada de Agroecologia

Aconteceu de 27 a 30 de julho na Lapa-PR a 15ª Jornada de Agroecologia, sob a temática "Terra Livre de Transgênicos e sem Agrotóxicos Construindo o Projeto Popular e Soberano para a Agricultura."
Diversas oficinas e seminários foram desenvolvidos com o objetivo de aprofundar temas como agrotóxicos, sementes crioulas, educação do campo, soberania alimentar e desenvolvimento comunitário.

Temas estes que permeiam a luta pela agroecologia e por uma sociedade mais justa e igualitária.
Outro momento importante da 15ª Jornada de Agroecologia foi a Feira de Produtos da Reforma Agrária e da Agricultura Familiar e Camponesa, que aconteceu durante todo o evento.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Criação e Manejo de Abelhas Nativas

A agrofloresta da aldeia de Palmeirinha do Iguaçu foi ampliada em área e número de plantas, aumentando o cultivo de medicinais na agrofloresta e foram feitos vários dias de campo para plantar  mudas de árvores nativas e frutíferas exóticas. As atividades pertencem aos projetos Ambiente Inteiro: Terra Indígena da Cabeça aos Pés, apoiado pela IAF  e pelo projeto Yy Porã, apoiado pelo GATI, este que encerrou recentemente.

Entre as atividades dos últimos meses a realização da oficina de criação de abelhas nativas sem ferrão. As abelhas e o mel que produzem são conhecidas desde sempre pela comunidade, a novidade está no 'implantar uma criação'. Com as mudanças no território, no clima e nas necessidades atuais, ajudar as abelhas nativas a se reproduzirem e isso em caixas, dessa forma não é preciso 'furar' muitas vezes as árvores para tirar o mel. Além de mais prático, induz a uma produção maior de mel.
Aliar a tradição com a saúde e a preservação do ambiente é coisa louvável, digna de uma comunidade consciente.



Parabéns para Palmeirinha do Iguaçu.

IV Festa da Semente Crioula

Vamos participar!

terça-feira, 19 de julho de 2016

Agrofloresta: folhas, flores, frutas, madeira e raízes

A reflexão do título acima remete a uma fala durante o encontro "Territórios e Agroflorestas em Rede" quando se falava de agrofloresta, ou 'tipos' de agroflorestas possíveis. O encontro foi realizado entre os dias 13 e 16 de julho de 2016, no Instituto Federal do Rio Grande do Sul e na Acaso - Associação de Cabos e Soldados de Osório, ambos em Osório-RS.

A Outro Olhar participou da mesa redonda: Territórios na Região Sul do Brasil apresentando a experiência da Rede Solidária Popyguá enquanto gestão social de território Guarani e as agroflorestas nas aldeias enquanto gestão ambiental de território indígena e Nilson Tataendy Karai Florentino e Ramon Paraxavy Vogado participaram do III Nhemboaty Mbya Kuery: teko ojevy angua regua, yy e'ëregua realizado simultaneamente na aldeia Sol Nascente também no município de Osório-RS; compartilharam suas experiências com as agroflorestas e com a organização da Rede Solidária Popyguá.

Ambos os encontros foram muito importantes para compartilhar experiências e crescer em ideias. Entre elas o reforço sobre a percepção da riqueza das agroflorestas guaranis, diversas em espécies nativas com grande potencial para frutas e derivados, caracterizando um 'jeito guarani de fazer agrofloresta'. Outro ponto que merece destaque foi a troca de experiências entre os parentes guarani, que somaram com os parentes do Paraná.
Nossos agradecimentos aos organizadores do evento!
por Sandra König




sexta-feira, 15 de julho de 2016

Palestra e Feira de Artesanato

Conversa sobre a Questão Indígena Guarani
Na tarde do dia 11 de julho, estivemos no Colégio Estadual Profª Marli Queiroz, localizada na Cidade Industrial - Curitiba -PR, para a realização de palestra sobre a Questão Indígena com ênfase para a etnia Guarani e feira de artesanato. Numa conversa descontraída trocamos conhecimentos com professores, alunos e pais.

Mostra e Feira de Artesanato
Em seguida os alunos visitaram a mostra e feira de artesanato, muita curiosidade acerca dos materiais utilizados na confecção do artesanato. 


Passamos horas agradáveis em companhia de professores e alunos que nos receberam com muito carinho.
Jogando Zarabatana
Como o tempo foi curto e parte dos alunos não conseguiram visitar a feira em 06 e 07 de outubro retornaremos para mais uma atividade, desta vez com a mostra de fotografias "A Boa Comida Guarani", e mais uma edição da feira de artesanato do Tembiapo. Até lá!

Agradecemos a acolhida da equipe multidisciplinar e de todos que se empenharam para a realização do evento!

Por Silmara Apª Walendorff

sábado, 9 de julho de 2016

Saneamento Ecológico - Sistema de Tratamento de Àguas Cinzas




Local a ser transformado 
Pensando em minimizar os impactos ao meio ambiente e proporcionar melhor qualidade de vida aos moradores da aldeia a Outro Olhar, juntamente com participantes do grupo Solidário da Aldeia de Pinhalzinho -TI Xapecó, localizada no município de Ipuaçu - SC, realizaram oficina teórico/prática para a construção de um sistema de tratamento de águas cinzas.
A atividade, que faz parte do projeto Ambiente Inteiro, apoiado pela IAF - Fundação Interamericana, aconteceu na tarde do dia 06 e manhã de 08 de julho, na casa da integrante do grupo, Maria Eva Martins, que reuniu a família para desenvolver a prática, mesmo com muito frio todos participaram e puderam entender melhor como funciona o sistema.

O saneamento ecológico é um meio natural de tratar as “águas servidas ou águas cinzas” e possibilitar o retorno ao meio ambiente ou para reuso em atividades como adubação e irrigação.


Águas cinzas são aquelas originadas em tanques, pias e chuveiros, apresentando contaminantes químicos, sólidos em suspensão, óleos e graxas.

Os benefícios da reciclagem de Águas Cinzas inclui: Diminui o uso de água tratada; Menos transtornos no caso de falha da fossa séptica; Pode ser construída em áreas inadequadas para o tratamento convencional; Recupera o lençol freático; Ajuda no crescimento de plantas; Faz uso de nutrientes de outra forma inutilizados; Sua construção é relativamente simples e com baixo custo, sendo facilmente replicada.
Finalizando com o plantio de bananeira


Agora fica o desafio para as demais famílias realizarem em suas propriedades este sistema e amenizarem os impactos causados pelo escoamento indevido de águas em seus quintais.
Um resumo pode ser visualizado em: https://www.youtube.com/watch?v=ZM85cMUdDmk

Em breve outras plantas serão cultivados e este local  se transformará em um belo jardim

Por: Silmara Apª Walendorff