Na quinta-feira 17 de Março de 2016, nós estivemos como voluntários europeus (Matteo e Jessica) em uma
aldeia indígena localizada do
Paraná. Durante dois dias e uma noite, tivemos uma oportunidade de imersão
noutra cultura. Acompanhamos a realização de atividades dos projetos Yy Porã:
Água Boa e Ambiente Inteiro: Terra Indígena da Cabeça aos Pés, trabalhamos na terra, foi um bom encontro e um choque
cultural. Um resumo
rápido desta experiencia fora do comum...
Palmeirinha do Iguaçu é uma comunidade na Terra Indígena de Manguerinha,
aldeia localizada no município Chopinzinho, Paraná.
A nossa chegada
na aldeia, duas mulheres nos receberam. Juliana, 30 anos e Floriana, 20 anos e mãe de
três filhos moram na aldeia. Este primeiro contato foi simples: sorrisos, “bom
dia” e rápido apresentação dos voluntários e elas. Silmara, que as
conhece bem, abraçou-as.
Nós tentamos conversar sobre a comida da França e da Itália.
Conversar foi um pouco difícil devido de idioma.
Felizmente, apesar do idioma ser
uma barreira, a comida permite aproximar as pessoas em qualquer país. Como foi este o caso, nos fizemos o almoço e
comunicamos com olhares, gestos e sorrisos.
Então que nos cozinhamos frango com batatas e arroz acompanhado de
salada com tomates e couve.
O almoço acontece em
tranquilidade. Os prato ficaram sobre a mesa e todo mundo em fila para
enchê-los.
No início da tarde, houve uma conversa sobre as maneiras de cuidar da
terra, manejo das árvores, sobre as plantas medicinais e rendimentos dos óleos
essenciais.
Em seguida, nós fomos em direção ao campo para praticar a teoria. Nós
andamos sobre um caminho da terra vermelha e pedregoso até chegar à
agrofloresta.
O sol estava ao nosso encontro, o calor é massacrante e o céu é de cor
azul claro sem defeito. Nós estamos numa altura que oferece uma visão global para
admirar as maravilhosas paisagens de Palmeirinha... Longe tem as araucárias,
árvores emblemáticas do Paraná.
A paisagem é feita pelas colinas com os pedaços de terra amarela
sobrepondo-se ao verde. Nos meios os pássaros e insetos cantam. Reina uma
atmosfera pacificada que convida a calma e relaxamento. Mas, é tempo de
trabalharmos agora!
A chave do sucesso do cultivo consiste em trabalhar o solo. Foi necessário
trabalhar a terra para garantir um solo rico. Por isso, a terra deve ser bem
preparada de modo que as raízes se desenvolvam rapidamente. Naturalmente, a
terra torna-se rica graças à adubação com matéria orgânica.
Nós começamos a limpar com a enxada e depois, usamos uma máquina de
cavar a terra. Esta máquina permite que a terra fique bem “fofa”. Sempre para
melhorar a qualidade da terra, acrescentamos o adubo orgânico. Todo
mundo participou e
não teve exceção!
À noite
dormimos na loja do Tembiapo . Uma mulher aceitou bondosamente que
tomássemos uma ducha na sua casa. O
banheiro se localizada fora da casa, é um quarto na casa separado.
A água do chuveiro
estava quase fria mas bem-vinda por causa do calor. Tínhamos passado todo o dia
torrando ao sol. Depois, nós voltamos no refeitório para jantar e preparamos
camas. De manhã,
Matteo e eu acordamos sobre o solo porque nossos colchões tinham esvaziado. Viva a aventura!
O progresso do dia se
fez de
forma similar ao anterior e o trabalho na terra continuou. Nós fomos em um lugar muito bonito e passamos
por um caminho muito verde . As folhas das árvores eram de cor verde intenso!
Quando chegamos à
área onde estava plantado capim limão, Jocélio explicou como cortar as plantas corretamente, com uma
foice. E preparamos e plantamos as mudas
de capim limão, planta da qual é realizada a extração de óleo essencial.
Noi final do dia fomos com Silmara, Nilson e Jocélio,
em diferentes lugares fora da aldeia para pagar o fornecedor do adubo. Na
estrada, encontramos
com um
homem que tem uma plantação de bananas, pedimos para tirar e levar algumas mudas de bananeiras para a agrofloresta
da aldeia.
Eu pude ver como colher bananas. Muito impressionante!
Nós acabamos esta viagem visitando diferentes campos. Vimos
mandioca, pé de goiabeira, jabuticaba, cana de açúcar e arucum.
Esta viagem terminou-se e eu espero que gracas a meu vídeo e artigo você
viaje também.
Até breve para outras aventuras!
A saber: Quando eu escrevi este artigo, eu tinha estado no Brazil por pouco mais de duas semanas. O idioma é difícil ainda, principalmente quando
pessoas conversam em grupo.
Assim, eu não consegui transcrever tudo como eu queria, com detalhes e peço desculpa.
Boa Leitura! Não hesite em me dar as suas impressões!
Por Jessica Veerapen
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