Somos a Associação de Cooperação Técnica para o Desenvolvimento Humano - Outro Olhar, fundada em 2008, a partir da ideologia e determinação de diversos profissionais de várias áreas do conhecimento com vasta experiência em projetos ligados ao terceiro setor.

Bem Vindos ao nosso Espaço!

Projetos


A Outro Olhar está formalizada desde 2008, porém já atuava como grupo informal na parceria de diversos projetos há vários anos, principalmente com o Centro de Formação Juan Diego , Guarapuava/PR, e com a Associação Shishu de Voluntariado Internacional, Itália.

O histórico de projetos de proponência da Outro Olhar, está descrito a seguir, assim como os projetos já encerrados.



Introdução
Segundo a definição das Nações Unidas, "O voluntário é o jovem, o adulto e o idoso que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte de seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos".
Até poucas décadas atrás, o trabalho voluntário estava predominantemente restrito a algumas ações pessoais, de grupos escolares ou religiosos. Mas esta dinâmica mudou e hoje, a maior parte da adesão voluntária vem de empresas privadas. Além do impacto causado nas instituições e grupos beneficiados, o mais interessante é observar a forma como estes programas têm alterado o comportamento de executivos dos mais variados segmentos e suas funções dentro das empresas.
Poucas pessoas sabem o quão valioso e promissor é o trabalho do voluntário. O que se ganha com o trabalho voluntário que dá certo é muito maior e sutilmente encantador.
Qualquer pessoa pode ser voluntária, independentemente do grau de escolaridade ou idade, o importante é ter boa vontade e responsabilidade.
O voluntário doa o seu trabalho, suas potencialidades e talentos em uma função que o desafia e gratifica em prol de uma realização pessoal. Este é um trabalho exercido com prazer, garra, que fascina e dá um sentimento de plenitude para quem o executa.

Objetivo:
Proporcionar oportunidades a diferentes pessoas na realização de atividades distintas fora do seu cotidiano, principalmente possibilitar a aquisição de conhecimento sobre movimentos sociais e cultura indígena guarani.



Programação de Serviço Voluntário Outono de 2017

Programa para grupos - Para grupos de até quatro pessoas.
*Segunda a quinta: atividades na agrofloresta da Outro Olhar ( poda, limpeza de canteiros, colheita de medicinais, extração de óleos essencial); atividades com artesanato (organização do estoque, comercialização em feiras/exposições, auxilio na loja virtual); bioconstrução (dependendo das condições do tempo); produção intelectual referente ao período (escrever texto, vídeo entre outros para publicar no blog da Outro Olhar). 4h diárias
*Sexta: Vivência na aldeia (a definição da aldeia e a atividade dependerá da agenda de atividades da Outro Olhar). Possíveis atividades: oficina de artesanato, práticas de agrofloresta e plantas medicinais, oficinas de vídeo e fotografias, manejos de horta e plantas. De 08 a 10h (dependendo da distância da aldeia).

*Programa Individual- 
*Segunda a Quinta: atividades na agrofloresta da Outro Olhar ( poda, limpeza de canteiros, colheita de medicinais, extração de óleos essencial); atividades com artesanato (organização do estoque, comercialização em feiras/exposições, auxilio na loja virtual); produção intelectual referente ao período (escrever texto, vídeo entre outros para publicar no blog da Outro Olhar). 4h diárias
*Sexta: Vivência na aldeia (a definição da aldeia e a atividade dependerá da agenda de atividades da Outro Olhar). Possíveis atividades: oficina de artesanato, práticas de agrofloresta e plantas medicinais, oficinas de vídeo e fotografias, manejos de horta e plantas. De 08 a 10h (dependendo da distância da aldeia).

O programa está de acordo com a lei do serviço voluntário, que pode ser visualizada abaixo:
LEI DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO

LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998
(Publicada no Diário Oficial da União de 19 de fevereiro de 1998)

Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Artigo 1º - Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive, mutualidade.
Parágrafo Único: O serviço voluntário não gera vínculo empregatício nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Artigo 2º - O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições do seu exercício.
Artigo 3º - O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.
Parágrafo Único: As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.
Artigo 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Artigo 5º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 18 de fevereiro de 1998; 117 da Independência e 110 da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Paulo Paiva


Instruções para Inscrição: 

Enviar e-mail para aoutroolhar@gmail.com com o termo de adesão preenchido e assinado, tendo como assunto: Inscrição para Serviço Voluntário.

No caso de grupo, após o grupo formado, serão contatados para combinar a data do serviço voluntário. 


TERMO DE ADESÃO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO

NOME: _________________________________________________________________
DATA DE NASCIMENTO: ____/____/____ IDADE: _______ SEXO: _______________
RG:__________________________________CPF:_____________________________
ENDEREÇO: ________________________________________________ Nº _________
BAIRRO: _____________________________ MUNICÍPIO: _______________________
CEP: _________ - ______ RG: _____________________ CPF: ___________________
FONE RESIDENCIAL: ______________________ CELULAR: ____________________
E-MAIL: ________________________________________________________________
...............................................................................................................................................
ESCOLARIDADE: (   )FUNDAMENTAL   (   )MÉDIO  (   ) TÉCNICO (    ) SUPERIOR INCOMPLETO (  ) SUPERIOR COMPLETO.

RELAÇÃO COM A ENTIDADE:

ASSOCIADO: (   )          (  ) NÃO ASSOCIADO
OUTROS: _______________________________________________________________

PRINCIPAL MOTIVO QUE O FEZ SE TORNAR VOLUNTÁRIO:

(   )CONHECER NOVAS PESSOAS E AMPLIAR O RELACIONAMENTO
(   )CONTRIBUIR PARA A MELHORIA DA CONVIVÊNCIA SOCIAL DAS PESSOAS
(   )CONHECER E OU AMPLIAR CONHECIMENTOS SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS
(  ) OBTER CONHECIMENTO SOBRE A CULTURA INDÍGENA GUARANI

OUTROS: _____________________________________________________________

ORGANIZAÇÃO ONDE O VOLUNTÁRIO PRESTARÁ O SERVIÇO
NOME: Associação de Cooperação Técnica Para o Desenvolvimento Humano - Outro Olhar
CNPJ10.396.731/0001-51
ENDEREÇO: Rocio São Sebastião s/nº- Área Rural - Guarapuava - Paraná
RESPONSAVEL INSTITUIÇÃO: Silmara Ap Walendorff


ATIVIDADES QUE O VOLUNTÁRIO VAI DESENVOLVER:

(  )Programa para grupos - Para grupos de até quatro pessoas.
*Segunda a quinta: atividades na agrofloresta da Outro Olhar ( poda, limpeza de canteiros, colheita de medicinais, extração de óleos essencial); atividades com artesanato (organização do estoque, comercialização em feiras/exposições, auxilio na loja virtual); bioconstrução (dependendo das condições do tempo); produção intelectual referente ao período (escrever texto, vídeo entre outros para publicar no blog da Outro Olhar). 4h diárias
*Sexta: Vivência na aldeia (a definição da aldeia e a atividade dependerá da agenda de atividades da Outro Olhar). Possíveis atividades: oficina de artesanato, práticas de agrofloresta e plantas medicinais, oficinas de vídeo e fotografias, manejos de horta e plantas. De 08 a 10h (dependendo da distância da aldeia).

(  )*Programa Individual- 
*Segunda a Quinta: atividades na agrofloresta da Outro Olhar ( poda, limpeza de canteiros, colheita de medicinais, extração de óleos essencial); atividades com artesanato (organização do estoque, comercialização em feiras/exposições, auxilio na loja virtual); produção intelectual referente ao período (escrever texto, vídeo entre outros para publicar no blog da Outro Olhar). 4h diárias
*Sexta: Vivência na aldeia (a definição da aldeia e a atividade dependerá da agenda de atividades da Outro Olhar). Possíveis atividades: oficina de artesanato, práticas de agrofloresta e plantas medicinais, oficinas de vídeo e fotografias, manejos de horta e plantas. De 08 a 10h (dependendo da distância da aldeia).

PERÍODO DISPONÍVEL PARA O VOLUNTARIADO:
                
(  ) março      (  ) abril    (  ) maio  (  ) junho  (  ) julho
                  

DIAS E HORÁRIOS:

-------------- - DAS: _____h_____ ÀS: _____h_____
----------------DAS: _____h_____ ÀS: _____h_____



                                   

Ambiente Inteiro: Terra Indígena da Cabeça aos Pés - Em execução

O projeto é apoiado pela IAF- Fundação Interamericana, desde setembro de 2012 visando promover a geração de renda através do desenvolvimento de micro-empreendimento, formação de liderança, melhoria da infraestrutura, fortalecimento cultural por meio de documentação da história oral, e conservação ambiental. Tendo por objetivo principal aumentar a renda, melhorar a infraestrutura e reduzir a dependência das comunidades guaranis aos benefícios assistenciais. O projeto irá beneficiar diretamente cerca de 300 indivíduos Guaranis, membros da Rede Solidária Popyguá.
As atividades iniciais do projeto estão sendo desenvolvidas entre as comunidades indígenas Guaranis pertencentes à Rede Solidária Popyguá refletindo as prioridades definidas por cada comunidade.
Temas de cidadania, organização social, valorização étnica, proteção ambiental, oportunidade econômica e acesso à informação comporão o foco das sessões de treinamento que a Outro Olhar organizará.

Eixo geração de renda:
Grupo produtivo de artesanato: Atualmente participam do grupo artesãos e artesãs das aldeias de: Palmeirinha do Iguaçu-Chopinzinho-Pr, Tapixi-Nova Laranjeiras-Pr, Koe Ju Porã, Turvo-Pr, Pinhal-Espigão Alto do Iguaçu-Pr, Nhe'Engatu - Palmas, Rio D'Areia, Inácio Martins,Pr, Limeira - Entre Rios -SC. Ao todo participam do grupo cerca de 45 pessoas, entre homens e mulheres que produzem artesanato guarani, entre eles: Chocalhos, arco e flechas, brinco, colares, peneiras, cestarias entre outros. 

Grupo Produtivo de Medicinais e aromáticas: Atualmente participam 12 famílias das seguintes aldeias: Palmeirinha do Iguaçu, Chopinzinho-Pr, Tapixi, Nova Laranjeiras-Pr, Koe Ju Porã-Turvo-Pr, Pinhal, Espigão Alto do Iguaçu-Pr, Nhe'Engatu,Palmas-Pr, Rio D' Areia -Pr, Limeira, Entre Rios-SC. Estes com hortas estruturadas e produzindo, entre as espécies cultivadas estão: manjericão, alecrim, capim limão, alfazema. Da forma extrativista, estão sendo coletados: pitanga, aroeira, pimenteira. 
Os grupos estão sendo capacitados em gestão empresarial, marketing, vendas, agrofloresta, uso sustentável da floresta, resgate cultural entre outros. 




Projeto WWW- World Wise Web – Em processo de finalização



Descrição do projeto:

O projeto prevê o reconhecimento da aprendizagem em contextos informais, comunicação web e advocacy, como ferramentas úteis para todas as organizações parceiras a fim de promover estas questões nas suas próprias comunidades e a um nível internacional.



Objetivos Específicos:

1- Promover a educação não formal e o voluntariado como experiências educacionais complementares às experiências formais, a fim de lutar contra o desemprego dos jovens;
2- Melhorar o reconhecimento da experiência de aprendizagem entre as instituições e os seus grupos
3- Maximizar o impacto sobre as comunidades locais e o voluntariado;
4 - Reforçar as capacidades das organizações parceiras na realização de atividades baseadas na defesa de direitos e promovendo-as através da internet.

O projeto é apoiado pela  Comissão Europeia

Ação-chave: Cooperação para a inovação e intercâmbio de boas práticas.

Organizações participantes:
Moonlight Children Home MCH- Nepal
Associação Outro Olhar – Brasil
Servicio  Internacional  pael  Intercambio  Juvenil  SIIJUVE – México
Proyecto Amigo – Peru
Associazione Joint –Milão Itália
Initiative et Developpement Citoyen - IDC - França
Centro  Laici Italiani  Per  le Missioni  - CeLim  - Milão, Itália
Associazione il Ce.Sto- Genova, Itália
Team for Youth Association- Romenia

Ação: Serviço Voluntario Europeu

A Outro Olhar mantem desde 2012 o Serviço de Voluntariado Europeu - SVE em parceria com a Associação Joint, com sede em  Milão - Itália. O programa tem o apoio da União Europeia, possibilitando assim que dois jovens, permaneçam no Brasil, junto a Outro Olhar, por um período 03 a 06 meses. 
Os jovens são de diferentes nacionalidades, como: Itália, França, Romênia e Polônia. Neste período, acompanham a equipe da Outro Olhar na execução dos projetos, desenvolvendo atividades principalmente na linha cultural, de comunicação e uso de novas tecnologias. 

Da mesma forma a Outro Olhar possibilitará a 01 jovem brasileiro realizar por um ano voluntariado na associação Celim, localizada em Milão - Itália. A organização desenvolve  
atividades de contra turno escolar  com crianças e adolescentes descendentes de imigrantes.


Centro de Convivência Itakora e Itakora do Espaço ao Conhecimento - Em execução

Objetivo geral
Estruturar o Centro de Convivência Itakora, especialmente os espaços formativos e de marketing para possibilitar a sua utilização em prol do desenvolvimento integral das comunidades indígenas e interagir com o projeto de Reflorestamento Tekoha Sustentável.

Objetivos específicos
1. Mobiliar as estruturas construídas.
2. Desenvolver atividades de formação para jovens indígenas das comunidades da Rede Solidária Popyguá e crianças e adolescentes de Guarapuava.
3. Relacionar as atividades de formação com o Projeto de Reflorestamento Tekoha Sustentável e divulgar para a comunidade local.
  
Um bom lugar!
Educação Ambiental - Trilha Ecológica
Filtragem por evapotranspiração.




Auditório para Eventos Sociais, Reuniões, Encontros... 


mesas, cadeiras, buffet...




Sala de Atividades - pequenas reuniões, atividades em grupo.
Escritório Outro Olhar e Loja Tembiapo



















Encerrado em julho de 2016.


A comunidade de Palmeirinha do Iguaçu, motivada pela implantação da agrofloresta, junto com a preocupação da liderança com as questões de sustentabilidade decidiram cuidar do ambiente da aldeia. Resolveram cuidar da água, replantando e enriquecendo a mata ciliar e recuperar as áreas verdes no ambiente de moradia da aldeia.
Assim nasceu o projeto Yy Porã: Água Boa de proponência da aldeia Palmeirinha do Iguaçu, tendo a Outro Olhar como assessora na elaboração e na execução.





Promover educação ambiental com crianças, adolescentes e jovens da escola juntamente com a comunidade de Palmeirinha do Iguaçu e envolver todos no processo de recuperação de uma área degradada reforçando a importância do manejo sustentável do ecossistema.




* Promover ações de educação ambiental na comunidade, principalmente em relação ao descarte do lixo.
* Recuperar uma área degradada e fortalecer a agrofloresta, fomentando a agroecologia e produção de espécies tradicionais.




* 04 Palestras Ambientais: destinação e separação do lixo, lixo orgânico e compostagem, mata ciliar e reflorestamento e queimadas.

* 04 conjuntos de lixeiras para separação de lixo instaladas em pontos estratégicos da aldeia.
* Melhoria da Composteira da escola e envolvimento dos estudantes nas atividades.

* Plantio de Mata Ciliar ao longo do córrego que abastece a comunidade.
* Manejo da Agrofloresta com replantio de espécies, ampliação da área.
* 365 mudas nativas e exóticas de 26 espécies plantadas em dias de campo no formato de mutirões, agrofloresta ao modo «mbya guarani».
* Envolvimento das Mulheres na atividade, principalmente no cultivo das plantas medicinais e aromáticas.
 * Ampliação da Área de Agrofloresta para 1 hectare.
* Recuperação de área com plantio de espécies nativas em 2 hectares de área degradada e mata ciliar.
* 7.300 mudas nativas de 23 espécies, plantadas em área degradada e de enriquecimento de mata ciliar, com dias de campo em formato de mutirão.
* Manejo e Criação de Abelhas sem Ferrão (Nativas) - 01 Apiário instalado na comunidade e capacitação sobre o manejo e criação das abelhas nativas para uso nas cerimônias, consumo da comunidade e futuramente comercialização do excedente.
* Etnomapeamento - reflexão e autoconhecimento.









"Eu antes não pensava em plantar árvore, porque demorava demais para crescer. Agora sei que preciso plantar para meus netos terem árvores, frutas e remédios. E é bom plantar...”
Sr. José de Quadros





«Primeiro temos interesse de trabalhar com o grupo, colhemos alfazema da agrofloresta para vender e juntar dinheiro para comprar coisas que precisa no grupo. Depois nos interessamos em plantar em casa para aumentar a renda da nossa família.» 
Floriana Martines e Juliana Jo Takua Renda Alves






«Foi bom participar do projeto, aprendi a fazer mudas, medir os espaços na agrofloresta, não dá pra plantar muito perto. A ‘piazada’ ajuda e vem pedir informação. Eu to cuidando agora, mas no futuro são os jovens, os netos que vão trabalhar e colher as frutas.»
João Ribeiro da Silva










«Foi muito importante o incentivo do reflorestamento na nossa comunidade, agradeço a comunidade pelo esforço e participação.» Cláudio Veríssimo - Cacique











«Este foi um projeto que me incentivou a fazer acontecer união. Também os jovens e as crianças aprenderam a plantar e tiveram a experiência de cuidar das plantas. Aprendemos a proteger as fontes e rios, porque hoje não é mais como antes. Agora a gente sempre conversa com as crianças dentro da Opy’i, orientando a evitar as queimas e cuidar dos lixos.» Nilson Karai Tataendy Florentino







Apoio:






Nossa Aldeia: Nosso Ambiente - Encerrado

O projeto “Nossa Aldeia: Nosso Ambiente” foi patrocinado pela @Petrobras desde agosto de 2013 e desenvolvido pela Outro Olhar nas comunidades indígenas da etnia Guarani participantes da Rede Solidária Popyguá, sendo elas: Palmeirinha do Iguaçu/Chopinzinho-PR, Tapixi/Nova Laranjeiras-PR, Tekoha Añetete/Diamante d’Oeste-PR, Tekoha Ocoy/São Miguel do Iguaçu-PR, Kuaray Guatá Porã/Guaraqueçaba-PR, Koẽ Jú Porã/Turvo-PR, Rio d’Areia/Inácio Martins-PR, Pinhal/Espigão Alto do Iguaçu-PR, Nhe’Engatu/Abelardo Luz-SC e Limeira/Entre rios-SC; em busca de valorização cultural e autonomia através da geração de renda.
Sob o objetivo geral de “desenvolver e fortalecer atividades relacionadas à produção e organização social de aldeias indígenas da etnia Guarani pertencentes à Rede Solidária Popyguá, visando o empoderamento étnico, social e econômico dos participantes e suas comunidades” os eixos principais consideram duas linhas de atividades: geração de renda e/ou produção e capacitação/organização.
Na linha de geração de renda e/ou produção foram potencializadas duas atividades principais: produção de plantas medicinais e produção de artesanato. Ambas escolhidas pela afinidade das aldeias. O artesanato tradicional é produção constante junto às comunidades, que originariamente eram produzidos para serem usados nas cerimônias e que, após período de colonização, passaram a compor uma das principais atividades produtivas das aldeias.
A produção com plantas medicinais surgiu a partir do conhecimento e relação com plantas usadas na medicina indígena, inicialmente como forma de resgate cultural e posteriormente partindo para o cultivo voltado para comercialização com espécies liberadas pela vigilância sanitária. Na linha de geração de renda foram potencializadas seis aldeias da Rede, sendo: Rio d’Areia, Tapixi, Palmeirinha do Iguaçu, Limeira, Nhe’Engatu, Pinhal e Koe Ju Porã, pela proximidade geográfica e por adesão voluntária, com a intenção de, futuramente, a experiência se estender para as demais aldeias.
A linha de capacitação e organização foi desenvolvida principalmente a partir dos encontros da Rede Solidária Popyguá, estendidos a todas as aldeias participantes. E dos cursos temáticos desenvolvidos com os grupos produtivos de artesanato e plantas medicinais.
A relação com a natureza do povo guarani, não pode ser desconsiderada desta forma transversalmente à geração de renda foram desenvolvidas atividades com sistemas agroflorestais, potencializando o manejo sustentável e recuperação/enriquecimento de áreas (com áreas de agrofloresta com plantas medicinais, espécies com aptidão para artesanato e melíferas, além das frutíferas).
Os produtos que geraram renda (artesanato e plantas medicinais) tiveram e têm, além do aspecto econômico, dois objetivos complementares e igualmente importantes: a conservação ambiental e o fortalecimento cultural.
O público direto beneficiado com o projeto foi de mais de 200 pessoas entre homens, mulheres, adultos e jovens; participantes de atividades de geração de renda, capacitação, organização, bem como, culturais; uma vez que, no modo de pensar guarani, não se separa ‘atividade produtiva’ do modo de viver, então, cultura e produção fazem parte do mesmo ‘estilo de vida e pensamento’.
O projeto Nossa Aldeia: Nosso Ambiente teve como resultado, além da geração de renda, o fortalecimento da etnia Guarani, intra comunidades, ou seja, valorização e estima na própria comunidade e inter comunidades, o início de uma relação digna, sem preconceitos e de iguais direitos com a comunidade não indígena.

Projeto de reflorestamento - Tekoha Sustentável - Encerrado
O projeto de reflorestamento Tekoha Sustentável,  foi desenvolvido desde janeiro de 2013, e caracterizou-se por ter a sustentabilidade como chave do projeto. As comunidades de Tapixi [Lebre], Ocoy e Limeira juntamente com a Outro Olhar e a Shishu, apoiados pela Província Autônoma de Trento, em conjunto, trabalharam a sustentabilidade ambiental a partir de uma visão duradoura, sensibilizadora e formadora que vem permitindo a continuidade das ações iniciais.
Entre as atividades citamos: a realização de curso para agentes ambientais e desenvolvimento (em três fases) sensibilização e atividades nas comunidades envolvidas e nas escolas das aldeias e intercâmbio intercultural com alunos italianos sobre temas ambientais, com atenção particular ao reflorestamento e a luta contra o desmatamento. Os participantes desenvolveram  capacidades empreendedoras na linha ambiental. 
As etapas de formação e sensibilização deverão ser encerradas em 2013 tiveram sequência ainda em 2014 as atividades de plantio e manejo das áreas de reflorestamento e agrofloresta, em meados de 2015 o projeto foi encerrado, com a apresentação dos planos de empreendimentos, desenvolvidos pelos agentes ambientais. No encontro todos assumiram o compromisso pela continuidade das ações e pela luta pela luta na preservação do meio ambiente e sustentabilidade. 
Aldeias
Compromissos
(meus e da minha comunidade/grupo) com ações de reflorestamento, não desmatamento, produção sustentável [agroflorestas] para os próximos 05 anos.
Nhe’Engatu
Buscar mais sementes para poder produzir mais mudas de árvores, também estamos pensando em ampliar a área. Cuidar e não desmatar mais.
Rio D’ Areia
Añetete
Kuaray Guatá Porã
Nosso compromisso é de plantar mais árvores e fazer projetos alternativos para manter as famílias e não precisar mais desmatar a mata nativa, é preciso buscar alternativas para trabalhar com sustentabilidade, com hortas, criação de frango, viveiros e outros tipos de trabalho para gerar renda e se manter.
Pinhal
Cuidar da natureza e do meio ambiente. Aumentar a produção com variedade de espécies.
Tapixi
Ter cuidado com a natureza, zelar o meio ambiente e reflorestar.
Koe Ju Porã
 É manter o trabalho construído buscar formas de fazer com que os jovens se interessem, mostrando que o que foi feito é muito importante para a nossa existência,  que o cuidado com a natureza é muito importante, e que tudo o que foi alcançado até hoje foi com muito esforço e por isso, o compromisso é dar continuidade ao projeto.
Limeira
Primeiramente não desistir, continuar o manejo das plantas, cuidar mais das fontes diminuindo o uso de agrotóxicos, evitando queimadas, não derrubar árvores e sim plantar mais.
Tekoha Ocoy
Nosso compromisso é organizar a comunidade com liderança. Envolver os alunos do colégio, agentes de saúde, Xamoĩ e Xari Kuery.
Palmeirinha do Iguaçu
Definir a área projetada para o trabalho; Adquirir mais mudas frutíferas; Ampliar a área de cultivo, com diversidade de mudas frutíferas.






Projeto Oindio: Cultura e Oportunidade na Rede - Encerrado

Sobre o Projeto
O projeto foi aprovado na seleção de projetos 2010 do Instituto Oi Futuro e teve as atividades desenvolvidas nas aldeias de: Lebre (município de Nova Laranjerias-PR), Palmeirinha do Iguaçu (município de Mangueirinha-PR), Tekoha Añetete (município de Diamante do Oeste-PR) e Limeira (município de Entre Rios-SC).

Oportunizou o uso das tecnologias de comunicação e a informação como forma de expressão da cultura e da realidade das comunidades indígenas dos estados de Santa Catarina e do Paraná.

- Oportunizou o acesso a tecnologia da internet para comunidades indígenas;
- Formou e acompanhou quatro grupos culturais capazes de expressar através de vídeos, teatro e danças os elementos de sua cultura e a realidade de sua etnia;
-Proporcionou a valorização étnica e a consolidação de instrumentos fortalecedores da identidade indígena através da realização da Primeira Mostra de Cultura e Arte Guarani.
-Fortaleceu os projetos de geração de renda, gênero e combate ao alcoolismo já em desenvolvimento pela Outro Olhar.

Abrangência
Diretamente o projeto envolveu as aldeias de: Limeira, município de Entre Rios, Santa Catarina; Palmeirinha do Iguaçu, município de Mangueirinha, Paraná; Lebre, município de Nova Laranjeiras, Paraná; Tekoha Añetete, município de Diamante D’Oeste, Paraná.
Indiretamente as demais aldeias participantes da Rede Solidária Popyguá são contempladas com as ações do projeto, seja pelas atividades culturais quanto pelas atividades de geração de renda.

Metodologia
O projeto partiu do propósito de fortalecimento das ações do projeto “Fortalecer: compartilhando oportunidades” em desenvolvimento desde março de 2010, que teve como principais ações a consolidação do portal Oindio e o incentivo a expressão cultural Guarani.
Para tanto, o projeto pretende manter os dois núcleos de comunicação nas aldeias Limeira – SC e Añetete – PR, além de promover uma mostra de arte e cultura indígena.
Os núcleos de comunicação receberam uma filmadora para produção de vídeos. Cada núcleo contou com dois agentes de comunicação que tiveram o importante papel de mobilização da comunidade, além da produção do material utilizado no portal tanto nas suas aldeias como nas demais aldeias da rede.
Paralelo a este trabalho a equipe técnica da Outro Olhar auxiliou na organização de grupos culturais em quatro aldeias participantes da Rede Solidária Popyguá. Estes grupos participaram de oficinas de produção de vídeo, teatro e dança  desenvolvidas ao longo de um ano de trabalho, todas embasadas nas suas referências culturais.
Ao término do projeto realizou-se  a primeira Mostra de Cultura e Arte Guarani, na qual foram realizadas apresentações dos grupos culturais, mostra dos vídeos, apresentações de teatro, mostra de artesanato e exposições de fotos. Ao final da Mostra foi elaborado um documento contendo as reivindicações culturais da comunidade indígena Guarani. 


Projeto Gerando Melhoria de Qualidade de Vida - Encerrado
O projeto “Gerando melhoria de qualidade de vida” foi resultado de um processo de discussões, ações e planejamento conjunto entre a Outro Olhar e grupos de combate ao alcoolismo. Grupos esses que iniciaram seus trabalhos em maio de 2009, e envolveram aproximadamente 20 famílias. Contou com o apoio da Associação Shishu de Voluntariado Internacional e a província de Trento, Itália; e parcerias com a FUNAI Regional de Chapecó e a Prefeitura Municipal de Ipuaçu – SC.
Teve como objetivo geral o fortalecimento do protagonismo das comunidades indígenas, de forma que adquiram maior autonomia, em particular na capacidade de elaborar e realizar projetos de prevenção para melhorar a qualidade de vida na perspectiva de preservação cultural.

Entre as principais ações:
- Incluiu a Terra Indígena de Xapecó na Rede Solidária Popyguá;
- Incentivou a realização de cursos para formação de coordenadores de grupo, elaboração de projetos e difusão do Método IFC: Indivíduo, Família e Comunidade – Uma abordagem solidária;
- Incentivou e apoiou atividades culturais;
- Incentivou a produção de artesanato tradicional, a partir do resgate cultural e proporcionando uma opção para geração de renda;
- Implantou unidades de experiência em sistema agroflorestal.


 
Projeto Criando Soluções - Encerrado

O projeto foi desenvolvido de junho de 2009 a junho de 2011 e envolveu as aldeias indígenas de: Lebre, no município de Nova Laranjeiras, Tekoha Añetete, no município de Diamante do Oeste, Kuaray Quatá Porã, no município de Guaraqueçaba; todas localizadas no estado do Paraná. Contando com o apoio da Associação Shishu de Voluntariado Internacional e a província de Trento, Itália.


Objetivo Geral
Incentivar a criação de animais em aldeias indígenas Guarani, como forma de subsistência e geração de renda, bem como fortalecer o protagonismo destas comunidades no enfretamento das adversidades causadas pela falta de estrutura e de condições adequadas de vida.

Objetivos Específicos
 
- Desenvolver a apicultura como forma de subsistência e geração de renda na aldeia em Kuaray Quatá Porã, no município de Guaraqueçaba;
- Implantar a criação de frangos caipira na aldeia Lebre, no município de Nova Laranjeiras, como forma de subsistência e geração de renda.
- Desenvolver a criação de caprinos de forma familiar em Tekoha Añetete, no município de Diamante do Oeste, como forma de subsistência e geração de renda.

- Criar a Rede Solidária Popyguá como forma de fortalecimento e organização da etnia Guarani fortalecendo a comunicação e o protagonismo frente as ações desenvolvidas.
- Capacitar as aldeias envolvidas considerando as atividades produtivas específicas demandas no projeto.
 
O projeto proporcionou às aldeias a organização e impressão de um informativo trimestral chamado Popyguá, com a função de difundir as ações e promover a discussão entre as aldeias. Você pode acessar a versão digital dos informativos já impressos no endereço www.oindio.org no espaço compartilhado.


Projeto Magia das Plantas: Produção de Chás e Temperos Orgânicos - Encerrado
O projeto “Magia das Plantas: produção de chás e temperos orgânicos” vem sendo desenvolvido desde 2004 atendendo, na época, a uma demanda apresentada pelo Conselho Indígena Regional de Guarapuava. Atualmente estão trabalhando com a produção as aldeias de Lebre no município de Nova Laranjeiras e Rio d’Areia no município de Inácio Martins.

Objetivo Geral
Gerar uma alternativa de renda diferenciada dos cultivos convencionais, usando para tal, princípios agroecológicos e plantas cultivadas na busca do comércio solidário, como forma de enfrentar as dificuldades de sustento das famílias indígenas.

Funcionamento
Os chás e temperos são produzidos e desidratados nas aldeias, selecionados e embalados em laboratório na cidade de Guarapuava. Possuem uma marca própria “Magia das Plantas” e são comercializados principalmente no Rio de Janeiro e Brasília, podendo ser adquiridos por todo o território nacional.
Mensalmente a Outro Olhar realiza as visitas técnicas às aldeias e faz a coleta das plantas já desidratadas, que são pesadas e o pagamento realizado às famílias produtoras. Atualmente as atividades do projeto conseguem manter 20 famílias, sendo que todas classificam a produção de chás e temperos como a principal renda da família.

Projeto Reunir: Programa de Capacitação para Mulheres Indígenas do Paraná - Encerrado
O projeto foi realizado em parceria com o Centro de Formação Juan Diego, recebendo apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA através da AEGRE – Assessoria Especial para Gênero, Raça e Etnia. Essa iniciativa está possibilitando às mulheres indígenas protagonizarem um processo organizativo e de representação nas mais diversas esferas, principalmente na Rede Solidária Popyguá.
O projeto está sendo desenvolvido em 20 aldeias e tem a participação de cinco mulheres de cada uma dessas aldeias. Essas mulheres são responsáveis pela realização de um diagnóstico, que tem por objetivo retratar a realidade da mulher indígena em cada aldeia, além de conscientizar e fornecer argumentos concretos às mulheres de seu potencial organizativo e de intervenção na realidade indígena atual.
Como parte do processo, são realizadas etapas de formação que visam auxiliar as mulheres indígenas na sua preparação para a etapa de elaboração de propostas para a melhoria da qualidade de vida de suas aldeias. De forma transversal a estas ações as mulheres estão tendo contato com os projetos já desenvolvidos pela Rede Solidária Popyguá, bem como as informações necessárias para sua participação e para a inclusão e de suas propostas na rede.

Objetivo geral
Reunir, capacitar e fortalecer conhecimentos e esforços das mulheres indígenas em prol da melhoria das perspectivas futuras, do desenvolvimento humano e sustentável de aldeias Guarani e Kaingang do Paraná.

Em execução desde 2009, até o momento foram realizadas duas etapas de formação e diversas etapas do diagnóstico, que podem ser visualizados no informativo Reunir disponível no endereço www.oindio.org no espaço compartilhado.
 





Projeto Fortalecer: Compartilhando Oportunidades- Encerrado
O projeto foi desenvolvido em parceria com o Centro de Formação Juan Diego, com a FUNAI - Fundação Nacional do Índio – Regional de Chapecó e com as comunidades indígenas de Limeira- SC e Tekoha Añetete – PR e contou com o apoio do Instituto Oi Futuro programa Oi Novos Brasis. Abrangendo os municípios de Nova Laranjeiras, Diamante do Oeste, São Miguel do Iguaçu no estado do Paraná e Entre Rios, Chapecó e Ipuaçu no estado de Santa Catarina. Teve duração de março de 2010 a junho de 2011.

Objetivo Geral
Utilizar a comunicação e a informação como alicerces para a concretização de um processo amplo e concreto de valorização étnica e melhoria da qualidade de vida nas comunidades indígenas do estado do Paraná e Santa Catarina.

Linhas de Atuação
Uma das linhas de atuação foi a criação de um espaço de comunicação, troca de informações e diálogo entre as etnias e comunidades indígenas participantes: portal www.oindio.org.
O portal foi operado pelos agentes de comunicação das aldeias Limeira – SC e Tekoha Añetete – PR juntamente com a equipe técnica. A criação de um espaço de comunicação, troca de informações e diálogo entre as etnias e comunidades indígenas participantes se deu através da formação e implementação de núcleos de comunicação localizados em dois pontos centrais da área de abrangência do projeto. Estes núcleos foram responsáveis pelo registro e movimentação das informações geradas, das atividades desenvolvidas nos projetos que compunham o Fortalecer, bem como de atividades e informações importantes para a comunidade e para as etnias envolvidas, buscando sempre o envolvimento de novos parceiros e ações que estivessem comprometidas com a questão indígena.
É importante constar que o projeto contou com parceiros fundamentais, as Secretarias de Educação, a Fundação Nacional do Índio e as Associações Comunitárias de cada aldeia. A rede Solidária Popyguá fez parte da coordenação do projeto.

Outra linha de atuação importante foi o fortalecimento e ampliação da equipe técnica. Anteriormente eram dois técnicos para atender 20 aldeias nos dois estados em questão, possibilitado pelo projeto, foram quatro técnicos e mais os agentes de comunicação, todos trabalhando em prol do objetivo comum de fortalecimento e valorização das etnias indígenas da região Sul do Brasil.