Somos a Associação de Cooperação Técnica para o Desenvolvimento Humano - Outro Olhar, fundada em 2008, a partir da ideologia e determinação de diversos profissionais de várias áreas do conhecimento com vasta experiência em projetos ligados ao terceiro setor.

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terça-feira, 12 de junho de 2012

A Descoberta


Esta viagem começou em Milão onde nós pegamos o voo, plenos de ideias e curiosidades pelo projeto. Camilla e Anaïs tinham nos contado algumas coisas e nossa imaginação fez o resto. Mas não podíamos imaginar os olhares das crianças indígenas que sorriam para nós.
A chegada em solo brasileiro foi uma descorberta cultural mas o encontro com as comunidades indígenas foi uma nova descoberta.
Estando prontos para esta aventura Camilla e Anaïs nos passaram suas experiências e emoções que passaram juntas na casa que chamaram de “Bom Lugar” onde moraram por três meses. Além disso, Sandra e Silmara que são responsáveis pela Outro Olhar, nos falaram mais do projeto e da vida dentro das comunidades; mas isto não satisfez nossa fome de curiosidade. Nosso nível de portugues não permitiu total compreensão dos fatos mas o que não compreendemos em teoria encontramos na prática.
O primeiro trabalho foi desmontar a exposição de fotos montada na Faculdades Guarapuava para depois prepará-la e levá-la a todas as aldeias no primeiro mês. Palmerinha do Iguaçu e sua escola indígena foram as primeiras que nós visitamos e foi também diferente porque, além de encontrar as crianças que nos olhavam com curiosidade e desconfiança, assistimos a um momento de vida da comunidade em reunião com o grande cacique Kaingang responsável por mais aldeias da terra indígena de Mangueirinha.
Em seguida viajamos por outras quatro aldeias: Limeira, Rio D’Areia, Lebre e por fim Koẽ Jú Porã; onde mostramos as fotos e as projeções de vídeo com os curtas metragem feitos pelos grupos de meninos de diferentes aldeias que participaram do projeto Oindio. Em Lebre e Limeira entrevistamos e gravamos um vídeo com vários meninos para saber suas impressões sobre o projeto.
Em todas as aldeais foi característico o impacto com as crianças cujo primero contato fizemos com jogos e depois dando aos meninos e as meninas a possibilidade de tirar fotos com nossas máquinas fotográficas. O resultato e a resposta das crianças foi ótima com as fotos que reproduziram a verdadeira expressão da comunidade.
Em todas as aldeias as exposições foram feitas nas escolas e observamos que existiu uma diferença em Limeira porque trocando o lugar onde as atividades eram feitas na «Casa de reza» o espírito e envolvimento foi maior, porque mesmo pelos adultos o novo lugar inspirava mais a participação e comprometimento.
Participamos do «I Simpósio de Desenvolvimento Territorial da Cantuquiriguaçu» em Laranjeras do Sul onde pudemos assistir à conferência e uma apresentação de dança Kaingang.
Realmente este primeiro mês foi um período de obsevação e pesquisa de um primero contato e recíproco conhecimento. Agora prepararemos as oficinas de teatro e vídeo e as atividades para as próximas visitas, para isso, nos inspiramos nas oficinas de Camilla e Anaïs, com as quais montamos o vídeo institucional com as imagens mais interessantes que podem ser vistas no blog.
A descoberta continua…
Mahio e Stefano – Voluntários do programa SVE/Joint

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