No dia 05 de setembro é lembrado o dia da Mulher Indígena; a data foi escolhida em memória à guerreira Aymara Bartolina Sisa, morta em 1792, quando esteve à frente das tropas contra a opressão dos conquistadores europeus.
No marco desta data, queremos dar visibilidade às mulheres guerreiras (Xary’i e Xondaria kuery), como apoio para a luta das indígenas enquanto agentes de mudança nas famílias, comunidades e na vida de seus povos
O Dia Internacional da Mulher Indígena, instituído em 1983 durante o II Encontro de Organizações e Movimentos da América, em Tihuanacu (Bolívia). A Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) marcou a data reafirmando o apoio às mulheres indígenas na busca por justiça e em defesa dos direitos individuais e coletivos.
Por reconhecermos essa importante luta, a Outro Olhar, o Tembiapo, a Rede Solidária Popyguá e o Coletivo Cláudia da Silva querem organizar uma séria de publicações nas redes sociais (facebook e Instagram), promover rodas de conversas e entrevistas com mulheres indígenas.
Programação
* Publicações diárias (Facebook e Instagram da Outro Olhar e do Coletivo) de fotos de mulheres indígenas das aldeias do Sul do Brasil
* Rodas de Conversa (pela plataforma Zoom)
05 de Setembro 2020 - 15h com Fernanda Kaingáng "Mulheres Indígenas em Movimento: gênero, cultura e território em meio à pandemia de COVID 19"
Lucia Fernanda Jófej, ou Fernanda Kaingáng, pertence ao Povo Indígena Kaingang, do Sul do Brasil.
Foi a primeira advogada indígena do Sul do Brasil (UNIJUÍ) e a primeira mestre indígena em Direito no Brasil (UnB), doutoranda da Faculdade de Arqueologia pela Universidade de Leiden (Holanda)
Foi assessora da Presidência da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) em 2003 e é Membro Fundador do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (INBRAPI) e do Instituto Kaingáng (INKA) atuando principalmente na divulgação de direitos humanos para Povos Indígenas junto aos Povos e Organizações Indígenas das cinco regiões do Brasil e perante diferentes organismos das Nações Unidas, como a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e o Fórum Permanente da ONU sobre Questões Indígenas.
Fernanda Kaingáng mora na Terra Indígena Serrinha e participou como arte educadora do Ponto de Cultura Kanhgág Jãre de exposição de obras de arte na França em abril e em novembro de 2019 na ONU, em Genebra, Suíça. É mulher, mãe de um adolescente de 15 anos e um garotinho de 5 anos: Kyfe e Tenh.
Faça sua inscrição: https://forms.gle/Tz5eKn9L7qHa5Nj39
(Para as rodas de conversa haverá inscrições, acompanhe pelo facebook e instagram os links)
* Entrevistas (ao vivo/live)
12 de Setembro 2030 – 15h com Marisete Ferreira dos Santos (coordenadora da Rede Solidária Popyguá)
19 de Setembro 2020 – 15h com Eliane de Castro (Movimento Jera Rete)
26 de Setembro 2020 – 15h com Paulina Para Katu (Acadêmica indígenas em Pedagogia)
Acompanhe a programação completa, a atualização das inscrições pelas redes:
https://www.facebook.com/events/331414744877132/?active_tab=discussion
https://www.instagram.com/stories/highlights/17951494306361922/?hl=pt-br
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