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terça-feira, 18 de julho de 2017

Descobertas do mundo de Lá

Foram dias intensos de muitas descobertas. Descobertas de um ‘mundo de coisas’ muito diferentes e outras descobertas de coisas semelhantes. O que mais atraiu minha a atenção foi o caminho para a comercialização direta e diversificação das propriedades que as famílias agricultoras trilharam.
Foi muito interessante conhecer as diferentes famílias e as formas de comercialização direta que fazem dos seus produtos. O açougueiro que abate seus animais e os animais dos vizinhos e redondezas e comercializa ali no seu estabelecimento. Que na minha percepção não tem tanto o aspecto ‘mercadológico convencional’, há uma relação mais humana, próxima e informal entre quem procura os alimentos para comprar e quem os produz.
Já na família que trabalha com leite e vende direto na propriedade a partir de uma máquina automática, assim como vende também os ovos e outros produtos a relação é direta mas não pessoal. Os consumidores se ‘auto servem’ na máquina, não há a necessidade de pessoas para atender, apenas para manter a máquina funcionando. Ainda assim é uma relação direta, pois os consumidores vão até a propriedade de buscam seus alimentos.
O agricultor que, de suas maças, faz o suco e vende para os visitantes na sua propriedade. Promove visitas de conhecimento com escolas e também outra pessoas e estudantes da comunidade. Unindo produção, comercialização e serviços na propriedade que a própria família é responsável e executora.

Entre outras visitas que proporcionaram muitas reflexões e ideias que podem ser desenvolvidas nas comunidades indígenas. A realidade cultural e social são distintas, daqui e de lá. Mas também aqui há um movimento da sociedade em valorizar mais o local/regional, procurar alimentação natural.
Acredito que esse é o caminho que poderá ser conquistado pelas comunidades indígenas, organizando as aldeias para fornecer produtos e serviços, e dessa forma agregar valor, aos produtos e serviços produzidos e ofertados na aldeia. E com essa prática, ir descortinando os preconceitos e desconfianças que a sociedade indígena tem em relação às sociedades não indígenas.
Por: Sandra König - associada Outro Olhar








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