Acho que os olhos algumas vezes,
correm mais rápidos do que as emoções e sabem chegar antes. As imagens passam
rápidas, cheias de cores, formas, sombras, esquinas de luzes e pontos escuros.
È preciso esperar aquele nano segundo necessário para deixar que as imagens
cheguem lá onde vão ser decodificadas para compreender o que realmente se está
vendo. E naquele momento, quase imperceptível, depois que receber imagens que
nunca se receberam e nunca se viram antes, experimenta-se como uma sensação de
ausência total de pensamentos, uma folha branca que precisa ser escrita, e é
quase possível sentir fisicamente o fluir destas imagens que, passando dos
olhos, chegam lá onde vão ser lidas e viram emoções.
Estas as sensações que
experimentei em ocasião da viagem na aldeia Guarani de Lebre no dia 12 de
Setembro 2012. Foi um frenesi de novas informações e inspirações que me
invadiram e de novas imagens que chegaram aos meus olhos e tudo o que antes pude
apenas imaginar voltou a ser realidade.
Por isso, acho que, no meu caso, as
imagens sabem falar melhor do que as palavras, talvez porque numa seqüência de
imagens exista aquele espaço branco do qual gosto muito, dedicado à imaginação no
qual cada um pode mexer e pensar na realidade de sua maneira.
Portanto, é através deste vídeo que
eu editei que gostaria de descrever a minha primeira visita e as atividades na
aldeia de Lebre em Nova Laranjeira. Tivemos a possibilidade de organizar uma
pequena atividade para os alunos da escola e foi ocasião para apresentar um
pequeno “espetáculo” caseiro de teatro das sombras inspirado pela história do Pequeno Príncipe de Antoine
Saint-Exupéry, uma história sem tempo e sem espaço que sempre encanta crianças de
hoje e crianças de ontem.
Obrigada à Sandra que gravou as
imagens!
Curtam e até a próxima!
Simona Barranca – Voluntária SVE/Joint
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