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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

É tão bonito quando os olhos chegam aonde nunca chegaram e nem sequer achavam fosse possível chegar


Acho que os olhos algumas vezes, correm mais rápidos do que as emoções e sabem chegar antes. As imagens passam rápidas, cheias de cores, formas, sombras, esquinas de luzes e pontos escuros. È preciso esperar aquele nano segundo necessário para deixar que as imagens cheguem lá onde vão ser decodificadas para compreender o que realmente se está vendo. E naquele momento, quase imperceptível, depois que receber imagens que nunca se receberam e nunca se viram antes, experimenta-se como uma sensação de ausência total de pensamentos, uma folha branca que precisa ser escrita, e é quase possível sentir fisicamente o fluir destas imagens que, passando dos olhos, chegam lá onde vão ser lidas e viram emoções. 
Estas as sensações que experimentei em ocasião da viagem na aldeia Guarani de Lebre no dia 12 de Setembro 2012. Foi um frenesi de novas informações e inspirações que me invadiram e de novas imagens que chegaram aos meus olhos e tudo o que antes pude apenas imaginar voltou a ser realidade.
Por isso, acho que, no meu caso, as imagens sabem falar melhor do que as palavras, talvez porque numa seqüência de imagens exista aquele espaço branco do qual gosto muito, dedicado à imaginação no qual cada um pode mexer e pensar na realidade de sua maneira.
Portanto, é através deste vídeo que eu editei que gostaria de descrever a minha primeira visita e as atividades na aldeia de Lebre em Nova Laranjeira. Tivemos a possibilidade de organizar uma pequena atividade para os alunos da escola e foi ocasião para apresentar um pequeno “espetáculo” caseiro de teatro das sombras inspirado pela história do Pequeno Príncipe de Antoine Saint-Exupéry, uma história sem tempo e sem espaço que sempre encanta crianças de hoje e crianças de ontem.
Obrigada à Sandra que gravou as imagens!
Curtam e até a próxima!

Simona Barranca – Voluntária SVE/Joint

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