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terça-feira, 13 de maio de 2014

Interação Cultural e Produtiva

No dia 16 de abril os grupos produtivos das plantas medicinais e aromáticas das comunidades guaranis de Koe Ju Porã, Nhe’engatu, Limeira, Palmeirinha do Iguaçu, Rio d’Areia e Tapixi, que participam do projeto Nossa Aldeia Nosso Ambiente patrocinado pela Petrobras, visitaram o grupo de agricultoras do Rio Pratinha, no município de Santa Maria d’Oeste-PR.
Durante a viagem de ida algumas adversidades: a chuva que havia caído no dia anterior somada às condições não boas da estrada, interromperam a viagem de ônibus que não conseguiu transpor o ‘atoleiro’. Porém, determinados, todos seguiram os 3 km restantes a pé, inclusive uma mãe com uma criança de poucos meses [contou com a solidariedade dos demais para carregar o bebê].
A recepção compensou o esforço da caminhada, as mulheres do Rio Pratinha aguardavam o grupo com um farto café da manhã. Depois da recepção, formou-se uma grande roda de conversa, as apresentações para que todos pudessem saber de onde e o que fazia cada um. Na sequencia uma boa conversa sobre o cultivo das plantas, época de plantio e colheita, rendimentos e tratos culturais; além da história de persistência e conquista das mulheres no cultivo das plantas.

Teve ainda uma colheita coletiva de ‘cidró’ para a demonstração da extração do óleo essencial. Novamente o grupo anfitrião surpreendeu com um delicioso almoço. Enquanto isso a extração seguia e todos observando com muita atenção.
Pela tarde, uma pequena exposição dos produtos que as mulheres do Rio Pratinha fazem: sabonetes aromáticos, sabão líquido, águas de cheiro e outros; o que gerou inclusive um pequeno comércio.

Na despedida, o reconhecimento mútuo dessa interação, os visitantes guaranis e as visitadas (mulheres agricultoras e suas famílias), com depoimentos de agradecimento e emoção da oportunidade aproveitada de se conhecer e interagir entre culturas diferentes, porém com objetivos semelhantes, fazer do cultivo das plantas medicinais e aromáticas também uma fonte de renda para as famílias. Nas palavras do sr. Natalício de Tapixi “que Nhanderu, que é só um, acompanhe vocês e nós também”.







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