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quinta-feira, 31 de março de 2016

Visita na aldeia Palmeirinha do Iguaçu (17 & 18 de Março 2016)


Na quinta-feira 17 de Março de 2016, nós estivemos como voluntários europeus (Matteo e Jessica) em uma aldeia indígena localizada do Paraná. Durante dois dias e uma noite, tivemos uma oportunidade de imersão noutra cultura. Acompanhamos a realização de atividades dos projetos Yy Porã: Água Boa e Ambiente Inteiro: Terra Indígena da Cabeça aos Pés, trabalhamos na terra, foi um bom encontro e um choque cultural. Um resumo rápido desta experiencia fora do comum...
Palmeirinha do Iguaçu é uma comunidade na Terra Indígena de Manguerinha, aldeia localizada no município Chopinzinho, Paraná.

A nossa chegada na aldeia, duas mulheres nos receberam. Juliana, 30 anos e Floriana, 20 anos e mãe de três filhos moram na aldeia. Este primeiro contato foi simples: sorrisos, “bom dia” e rápido apresentação dos voluntários e elas. Silmara, que as conhece bem, abraçou-as.
Nós tentamos conversar sobre a comida da França e da Itália.
Conversar foi um pouco difícil devido de idioma.
Felizmente,  apesar do idioma ser uma barreira, a comida permite aproximar as pessoas em qualquer país.  Como foi este o caso, nos fizemos o almoço e comunicamos com olhares, gestos e sorrisos.
Então que nos cozinhamos frango com batatas e arroz acompanhado de salada com tomates e couve.

O almoço acontece em tranquilidade. Os prato ficaram sobre a mesa e todo mundo em fila para enchê-los.

No início da tarde, houve uma conversa sobre as maneiras de cuidar da terra, manejo das árvores, sobre as plantas medicinais e rendimentos dos óleos essenciais.
Em seguida, nós fomos em direção ao campo para praticar a teoria. Nós andamos sobre um caminho da terra vermelha e pedregoso até chegar à agrofloresta.  
O sol estava ao nosso encontro, o calor é massacrante e o céu é de cor azul claro sem defeito. Nós estamos numa altura que oferece uma visão global para admirar as maravilhosas paisagens de Palmeirinha... Longe tem as araucárias, árvores emblemáticas do Paraná.
A paisagem é feita pelas colinas com os pedaços de terra amarela sobrepondo-se ao verde. Nos meios os pássaros e insetos cantam. Reina uma atmosfera pacificada que convida a calma e relaxamento. Mas, é tempo de trabalharmos agora!
A chave do sucesso do cultivo consiste em trabalhar o solo. Foi necessário trabalhar a terra para garantir um solo rico. Por isso, a terra deve ser bem preparada de modo que as raízes se desenvolvam rapidamente. Naturalmente, a terra torna-se rica graças à adubação com matéria orgânica.
Nós começamos a limpar com a enxada e depois, usamos uma máquina de cavar a terra. Esta máquina permite que a terra fique bem “fofa”. Sempre para melhorar a qualidade da terra,  acrescentamos o adubo orgânico. Todo mundo participou e não teve exceção!
À noite dormimos na loja do Tembiapo . Uma mulher aceitou bondosamente que tomássemos  uma ducha na sua casa. O banheiro se localizada fora da casa, é um quarto na casa separado.
A água do chuveiro estava quase fria mas bem-vinda por causa do calor. Tínhamos passado todo o dia torrando ao sol. Depois, nós voltamos no refeitório para jantar e preparamos camas. De manhã, Matteo e eu acordamos sobre o solo porque nossos colchões tinham esvaziado. Viva a aventura!
O progresso do dia se fez de forma similar ao anterior e o trabalho na terra continuou. Nós fomos em um lugar muito bonito e passamos por um caminho muito verde . As folhas das árvores eram de cor verde intenso!
Quando chegamos à área onde estava plantado capim limão, Jocélio explicou como cortar as plantas corretamente, com uma foice. E preparamos e plantamos as mudas de capim limão, planta da qual é realizada a extração de óleo essencial.
Noi final do dia fomos com Silmara, Nilson e Jocélio, em diferentes lugares fora da aldeia para pagar o fornecedor do adubo. Na estrada, encontramos com um homem que tem uma plantação de bananas, pedimos para tirar e levar algumas mudas de bananeiras para a agrofloresta da  aldeia.
 Eu pude ver como colher bananas. Muito impressionante!
Nós acabamos esta viagem visitando diferentes campos. Vimos mandioca, pé de goiabeira, jabuticaba, cana de açúcar e arucum.
Esta viagem terminou-se e eu espero que gracas a meu vídeo e artigo você viaje também.

Até breve para outras aventuras! 


A saber: Quando eu escrevi este artigo, eu tinha estado no Brazil por pouco mais de duas semanas. O idioma é difícil ainda, principalmente quando pessoas conversam em grupo. Assim, eu não consegui transcrever tudo como eu queria, com detalhes e peço desculpa. Boa Leitura! Não hesite em me dar as suas impressões!

Por  Jessica Veerapen

3 comentários:

  1. Parabéns Jessica, muita sensibilidade na captura das imagens e edição, realmente as palavras não foram problema!
    Sandra

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Muit obrigada Sandra, significa muito para me!

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